Adeus, Amigo Rubão.
Domingo ele chegou bem cedo. Sempre se atrasava. Ia tomar conta do pub onde ele se realizava. Seu carisma era especial. Todos gostavam muito dele, do seu modo livre de dançar, de atuar. Era um ator.
Uma festa estava programada para essa noite. Quando o dono da casa chegou, Rubens já havia morrido. Ele segurou a morte por dias, para recebê-la onde mais gostava de estar, e quando ele ali estivesse sozinho.
A festa foi cancelada às pressas. Nessa noite não houve blues nem rock’n roll. Hoje, as divas do jazz & blues cantam as músicas que ele adorava, como se fosse para um Funeral em New Orleans.