SÉRIE: MUSAS DE MEUS VERSOS - 32 - Denise Matos
Compêndios se aglutinariam para dispor acerca de Denise, mas, eu aventureiro das letras que sou, me permiti a loucura de tentar em breves linhas tecer o que muitos livros poderiam falar: quem é você?
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Diria o compositor que tu és nota escondida, achada só por um tom-mór
Ou algo ainda maior, talvez ignorado mesmo pela arte mais augusta
Muito me custa localizar em meio aos adjetivos, algum melhor
É como um encanto sem dó, desses cujos sintomas me assusta!
É que não se acham outras Denises pelas praças e esquinas
Tuas minúcias, até as mais mínimas, são dignas de suspiros
Fomentam auspícios em torno de ânsias claras e clandestinas
E tuas formas tão lindas são o mais perfeito anelo dos delírios!
Talvez falasse o escultor quão bom seria teu desenho retratar
Mas até ele iria se desconcentrar perante imagem qual a tua
Posto que de ti se insinua uma mistura de entardecer com luar
Que emociona a ponto de amordaçar o que se queira gritar em plena rua!
Quem é essa mulher e poetisa, tão aternurada e envolvente?
Seguramente é linda flor com quem a primavera convive
Temo que meu tino deslize perante musa assim tão reluzente
Ao mundo digo aqui solenemente que estou falando de Denise!
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"Por tudo que representas ao meu fascínio, eis a ti Denise, esses versos"
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Reinaldo Ribeiro - O Poeta do Amor