MINHAS HISTÓRIAS COM SANTO ANTÔNIO!

1. Eu me chamo Antonio Fernando, nome escolhido por minha mãe, filho caçula entre os 7 rebentos, e ela contava que, no fim dos 7 meses de gravidez tomara uma queda na Ladeira de São Bento, Centro Histórico da cidade de Salvador, Estado da Bahia, onde fica o Mosteiro e o Colégio homônimos, onde eu e os 3 irmãos homens, estudamos o que se chamava de Curso Primário. Eu fora o único entre o total de 7 rebentos a nascer em hospital, o Hospital Português, os demais vieram ao mundo pelas mãos de uma parteira. Aí, haja vista o seu medo de que viéssemos, eu e ela, a ter alguma sequela da queda, fez promessa ao nosso taumaturgo santinho de colocar em mim, os seus 2 nomes, o de batismo, Fernando e o de ordenação religiosa, Antônio! Fatos ocorridos no ano da Graça de 1948, no mesmo dia 25 de janeiro, consagrado a São Paulo, aniversários da segunda maior cidade do planeta, e ainda, aniversário do meu ícone musical, Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim. Digo: pouca merda, não... Coisa paca!

2. No ano 2004, junto com minhas 2 filhas mais novas, visitei uma senhora que havia morado com a minha família e a qual devemos muito, o complemento na educação de Maura, minha mãe, que foi cuidada por essa senhora chamada Alaíde, cujo apelido é Tutu. A visita ocorreu na localidade e povoado do Baiacu, na Ilha de Vera Cruz. De repente, Tutu me inqueriu:
- Tonho, você se lembra de quando era criança e sempre apegado aos santos do nicho da casa, nos cuidados com a limpeza dos mesmos e na renovação das flores daquele altarzinho?
Respondi:
- Claro que lembro.
E ela atacou uma segunda pergunta:
- Lembra que você comeu o Menino Jesus de um Santo Antônio?
E eu respondi:
- Disso, eu não lembro.
Ali ela explicou que foi muita preocupação e que mamãe levara vários dias examinando sem sucesso, as minhas fezes para ver se eu teria colocado pra fora o dito Menino.
O que significa que meu organismo deve ter assimilado o corpo esculturado em madeira. Bem, saber disso dava-me e dá uma sensação de que sou abençoado pelo Santo e pelo nosso Pai. Uma bênção!
3) Eu tenho com o santinho muita intimidade, talvez, por essas ocorrências. E sempre que me dirijo a Ele, eu o chamo de "Tant'Antõe" e sempre que lhe confiro algum pedido, seja para recuperar objetos meus perdidos, nem acabo de pedir-lhe e já coloco a mão no "achado"! Nunca, de nunca jamais, pedi a Ele um casamento, talvez por isso que apesar de ter casado 2 vezes, hoje estou solteiro, ou melhor: 2 vezes separado, mas namorando.
Outro dia, perdi todo o meu salário e ative-me a rezar seus responsos numa noite e no dia seguinte ao tomar café, vi em cima da mesa um pacotinho de dinheiro, cuja nota de cima era uma cédula de R$100,00. Perguntei à faxineira, se ela sabia que dinheiro era aquele e a sua resposta, muita segura, foi um não redondinho!
Contei o dinheiro e percebi que era o meu salário integral. Como, se não por um milagre, teria aparecido ali, na minha frente, já que o houvera perdido no caminho entre o banco, os meus credores na cidade, até a minha residência, falta sentida, tão logo chegara em casa?
4) Os milagres de Tant'Antõe são reconhecidos e comprovados.
5) Por fim, atenho-me à Irmã Dulce, recém-beatificada, que sempre reverenciou o nosso santinho, homenageando-o com o seu nome dado às suas obras socais: hospital e escola, onde recebia para os devidos cuidados, mendigos, desde infantes até anciões.

São estas as mnhas histórias com meu dileto Santo Antônio.

Antonio Fernando Peltier
Enviado por Antonio Fernando Peltier em 15/06/2011
Reeditado em 13/07/2011
Código do texto: T3036042
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