Filha minha;minha nétinha
Beijava eu os teus pés e como por encanto adormeces, minha filha, mamando ainda no peito da tua mamã.
Sinto molhado o meu pescoço... bolsaste?....
Suavemente entregue nos meus braços...
Meu amor... beijo-te ainda os pés, enquanto te mudo a fralda de pano em dobrado origami, plena do seu cheiro a sabão azul e branco, ainda a pouco apanhada da corda por baixo do Pinheiro...
A caminha ao teu tamanho fica cheia de ti e a vida brilha e jorra como uma fonte.
Os meus olhos são só teus, e o enleio de te ver assim, tão sereno no teu sono de bébé, maravilha todo o meu ser...
-Pai!!!,recordando momentos mágicos da meninice dos meus bebés,quando breve minha segunda geração brotará das entranhas da minha querida filha,memorial de vida e contínuidade geneológica. Rute,minha nétinha, este será a tua primeira alusão gráfica que prefaciará teu registo de vida.