TORRES DE PRATA
(À grande Amiga Poetisa Míriam Torres, pelas Bodas
de Prata, em 17-05-11)
Ah, o amor que em bodas se encerra,
fogueira que se acende
com sementes em vez de lenha...
Inicialmente papel, é todo cuidado,
algodão, couro ou trigo,
flores, frutas ou cera,
açúcar, perfume, madeira,
latão, lã ou barro - refinado artesanato!
Alicerces flamejantes em brasas
crepitam amizade, parceria
ternura, admiração e respeito.
Estruturas imponderáveis erguidas em dois braços,
cerâmica ou vime,
estanho, zinco ou aço,
fortes colunas dentro do peito.
Em seda, linho ou renda
palavras e amor se tecem
dentro e fora de mim
para decorarem as colunas em torres
em cristal, safira ou marfim.
E os dois ourives artífices do amor
ao fogo esmeram sua arte:
rosa, turquesa, água-marinha,
porcelana, zircão, louça, palha,
acabamento perfeito em opala -
em torres de prata, rei e rainha!
Amada,
a você e ao Marco o meu coração e tudo o que
de melhor ele possa ofertar-lhes.
Tentei nessa singela homenagem percorrer
uma a uma todas as bodas, desde a primeira
(de papel - 1 ano), nesta bela construção de amor
que hoje vocês podem ostentar.
Deus continue sendo-lhes generoso em bênçãos,
as mais preciosas!
Parabéns! Felicidade sempre!
Meu carinho beija vocês.