ídolo
Ah... Sei lá!!!
Por que me olhas tanto
Com esse olhar embargado de pranto
Sei que não és nenhum santo
Pois sem dó me fez desencanto
Agora te desconheço nesse canto
Repito:
Não te quero nem por um instante
Quebrei o porta retrato da estante
Rasguei sua foto degradante
Acendi labareda com uma figura pedante
Meu consolo é ouvir Manolo Otelo
Na velha vitrola.... Ah... Como era belo!
Penso nas canções e nas rosas
Que nos levaram as bodas
Agora não quero saber como andas
Sinto somente uma coisa:
Nesse momento de pesar
Com o passamento de um ídolo
Meu coração cai em desconsolo