Meu 30 de maio...
Dia 10, dia 20, dia 30 de maio... Foi o dia agendado pro nascimento esperado. Parto rápido e por pouco não foi um fiasco. Nasce o menino fraco, menino pardo... Menino de final de maio.
Fagulha de um amor repartido, na verdade... Amor proibido. Daqueles que se arrisca sem garantias acertadas, sem certidão assinada.
Brinquedos simples... Espalhados numa infância de ricas lembranças das peraltices e confusões. Pequeno rebento, último e o menor da família matriarcal de fortes convicções presentes como um suntuoso memorial.
Bate a saudade da inocência que escapou pra bem distante e nunca mais mandou notícia. Cresceu e se tornou andante de pés firmes, no entanto vacilantes. Foi se embora a criancice, de repente se mudou. Deixando lugar pra tinhosa valentia própria de homens fortes que não se abate perante a tirania.
Como todo mundo ele também chorou. Quis morrer de covardia, quis fugir pra se proteger, quis o rosto esconder. Quem sabe assim, evitar o sofrer!
Porém, do sofrimento não há escapatória. Nas lições da vida muitas páginas escrevem a história. De quem ganhou e também perdeu, amou e muito arrebatou. Arrebatar não é bem a palavra... Mas, na tentativa da rima agradar usa-se a primeira que chegar. Pois, amor... Amor de verdade; esse ainda não chegou.
O amor não se agenda. Sua chegada não é anunciada, enquanto não se tem companhia... Segue a velha estrada.
Com o sorriso no rosto, paciência no bolso, Família e Amigos no entorno. Anda, vive, canta, dança e espera... A hora certa de mudar, e ser feliz. Há a esperança de nunca fraquejar!
Não faz sentido a pressa... Ela confunde os olhos, distorce a percepção, agita o coração. Que venha a calma com passos urgentes.
Calmaria em construir a vida na obediência dos sinais; na escuta dos valores invioláveis. Da certeza de que sei... Que tão pouco sei! Agora é hora de me encontrar com as várias facetas. Passado e presente no hoje irmanado... Todos os tempos juntos. Todas as fases unidas no propósito de me ensinar o futuro.
Preciso aprender a ser diferente... E ser mais feliz!
E depois de 28 anos de vida é quase impossível não refletir sobre o que teria sido, de minha existência, se eu tivesse feito tudo diferente.
Vai saber...!
Maio com seus barulhos. Brisa de maio do outono gelado. Final de maio do Menino... Do homem dos olhos pretos. Pretos como sua identidade. De idade nova...
Felicidade!... Chegue mais perto...
Tenho tanto pra falar...
Dia 10, dia 20, dia 30 de maio... Foi o dia agendado pro nascimento esperado. Parto rápido e por pouco não foi um fiasco. Nasce o menino fraco, menino pardo... Menino de final de maio.
Fagulha de um amor repartido, na verdade... Amor proibido. Daqueles que se arrisca sem garantias acertadas, sem certidão assinada.
Brinquedos simples... Espalhados numa infância de ricas lembranças das peraltices e confusões. Pequeno rebento, último e o menor da família matriarcal de fortes convicções presentes como um suntuoso memorial.
Bate a saudade da inocência que escapou pra bem distante e nunca mais mandou notícia. Cresceu e se tornou andante de pés firmes, no entanto vacilantes. Foi se embora a criancice, de repente se mudou. Deixando lugar pra tinhosa valentia própria de homens fortes que não se abate perante a tirania.
Como todo mundo ele também chorou. Quis morrer de covardia, quis fugir pra se proteger, quis o rosto esconder. Quem sabe assim, evitar o sofrer!
Porém, do sofrimento não há escapatória. Nas lições da vida muitas páginas escrevem a história. De quem ganhou e também perdeu, amou e muito arrebatou. Arrebatar não é bem a palavra... Mas, na tentativa da rima agradar usa-se a primeira que chegar. Pois, amor... Amor de verdade; esse ainda não chegou.
O amor não se agenda. Sua chegada não é anunciada, enquanto não se tem companhia... Segue a velha estrada.
Com o sorriso no rosto, paciência no bolso, Família e Amigos no entorno. Anda, vive, canta, dança e espera... A hora certa de mudar, e ser feliz. Há a esperança de nunca fraquejar!
Não faz sentido a pressa... Ela confunde os olhos, distorce a percepção, agita o coração. Que venha a calma com passos urgentes.
Calmaria em construir a vida na obediência dos sinais; na escuta dos valores invioláveis. Da certeza de que sei... Que tão pouco sei! Agora é hora de me encontrar com as várias facetas. Passado e presente no hoje irmanado... Todos os tempos juntos. Todas as fases unidas no propósito de me ensinar o futuro.
Preciso aprender a ser diferente... E ser mais feliz!
E depois de 28 anos de vida é quase impossível não refletir sobre o que teria sido, de minha existência, se eu tivesse feito tudo diferente.
Vai saber...!
Maio com seus barulhos. Brisa de maio do outono gelado. Final de maio do Menino... Do homem dos olhos pretos. Pretos como sua identidade. De idade nova...
Felicidade!... Chegue mais perto...
Tenho tanto pra falar...