AO EXTRAORDINÁRIO POETA R. ROLDAN-ROLDAN
Você não escreve.
Passa telegramas.
Telegrafa seus sentimentos.
Não é preciso decodificar as mensagens.
Elas são o que descrevem.
Agressivas, contundentes, necessárias.
Penetra no recôndito da alma, essa minha alma, não a sua.
Vai deflorando conceitos e preconceitos,
Como uma sentença de morte ou um pedido de socorro.
Não seu, mas meu.
Você me força a pedir socorro pelo moto perpétuo da mesmice medíocre: não conseguir deixar de fazer. Não conseguir fazer.
Não ousar e, assim, achar que não há sofrimento!
Você me assustou e no susto, senti novo prazer.
Não aquele prazer da primeira desastrada vez.
Mas o depois, o completo, o bem feito com o Amor.
O prazer da ousadia, do novo, do porto inseguro.
Nossa! Afinal, quem é o bárbaro? Quem, o civilizado?
Quem é o algemado? Quem, o liberto?
Você, que É. Não somente ESTÁ.
Aliás, mais É do que ESTÁ. Só isso.
Para que dizer – parabéns - ?
Só se for para os seus e os meus bens!
Melhor dizer:
GENIAL!
Busquem ler esse poeta, romancista e tanta coisa mais, que veio da Espanha para nosso deleite!
RACHEL