AO EXTRAORDINÁRIO POETA R. ROLDAN-ROLDAN

Você não escreve.

Passa telegramas.

Telegrafa seus sentimentos.

Não é preciso decodificar as mensagens.

Elas são o que descrevem.

Agressivas, contundentes, necessárias.

Penetra no recôndito da alma, essa minha alma, não a sua.

Vai deflorando conceitos e preconceitos,

Como uma sentença de morte ou um pedido de socorro.

Não seu, mas meu.

Você me força a pedir socorro pelo moto perpétuo da mesmice medíocre: não conseguir deixar de fazer. Não conseguir fazer.

Não ousar e, assim, achar que não há sofrimento!

Você me assustou e no susto, senti novo prazer.

Não aquele prazer da primeira desastrada vez.

Mas o depois, o completo, o bem feito com o Amor.

O prazer da ousadia, do novo, do porto inseguro.

Nossa! Afinal, quem é o bárbaro? Quem, o civilizado?

Quem é o algemado? Quem, o liberto?

Você, que É. Não somente ESTÁ.

Aliás, mais É do que ESTÁ. Só isso.

Para que dizer – parabéns - ?

Só se for para os seus e os meus bens!

Melhor dizer:

GENIAL!

Busquem ler esse poeta, romancista e tanta coisa mais, que veio da Espanha para nosso deleite!

RACHEL

Rachel dos Santos Dias
Enviado por Rachel dos Santos Dias em 28/05/2011
Código do texto: T2999449