O fruto amado
Que saudade sinto
Do fruto do meu ventre
Do amor interligado
De pai, mãe e filhos amados.
Que falta sinto dos dias
Dos risos e brincadeiras
Das reclamações e zoeiras
Que em todo seio há.
Precisando de descanso
Da vida cruel e dura
Que ás vezes trás amarguras
Querendo me dominar
Descansada não sei
Menos estressada talvez
Sinto alivio interior
Também sinto doer
Não sei ao certo explicar,
De que forma é essa dor
Que é doce no pensar,
E amargo no sentir
Tamanho é o amor
Que penso me sufocar
Mais que só quer te ouvir
Saudade bicho ruim
Que todos sem querer sente,
Pior quando essa saudade,
É dos frutos do seu ventre.