ÀS ÚLTIMAS MÃES DE VERDADE
Não a que gesta pelo mero ato físico ou apenas no últero concebe
E sim a que recebe a vida que gera como missão do céu destinada
Não a que produz uma criança desamparada, que a machuca e fere
Mas a que sua própria alma cede em troca daquela por ela gerada!
Não a que nega o alimento materno por medo dos seios caídos
E sim a que deixa esquecidos seus próprios interesses e vaidades
Não a que doa suas prioridades a infames paixões ou seus egoísmos
E sim a que acumula altruísmos e acata o advento da maturidade!
Não a que recorre à droga ou bisturi para livrar-se do ato impensado
E sim a que tem enfrentado com coragem e valor suas falhas
Não a que doa apenas migalhas e equivale sua prole a algum fardo
Mas a que está sempre ao lado e por seus filhos encara mil batalhas!
A pobreza, a falsa doença ou a covardia não são seu escudo
O tormento agudo não pode abalar seu instinto sacrificial
No auge do temporal seu abraço é quente e seu colo é veludo
Seu coração nunca fica mudo ante a orientação para a fuga do mal!
Nas esquinas da vida, milhões de nascidos sem mães sobrevivem
Mesmos assim todas elas dividem as vanglórias impostas por um feriado
Mas Deus tem separado dentre o joio misturado as que ainda existem
Que do amor não desistem e louvores merecem por seu doce legado!
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"Infelizmente a maternidade é um dom em extinção, mas o mundo será o mais belo dos jardins enquanto nele uma única dessas autênticas flores puder ser avistada. Às verdadeiras mães, minhas homenagens, em especial a Dona Lucenir Ribeiro, minha mãe, meu baluarte, meu referencial!"
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Reinaldo Ribeiro - O Poeta do Amor
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