Reconhecimento a Albertina

HUMMM! QUE FELICIDADE...

Gente há alguns dias, desde que a recebi em visita ao nosso “momento litúrgico” que acontece todas as quintas, na sede da Cruzada, que estou a arrumar palavras que vislumbrem a minha vivencia de determinada página, ou páginas do meu livro existencial. Digo a vocês que não é fácil, simples, é por de mais complexo, principalmente quando o alvo, o pomo da lembrança recai sobre paisagens riquíssimas, sobre pessoa que, alem de ilustrar tais fatos e paisagens, em particular, no geral ilustrou a sociedade como um todo. Maravilha não? Nossa, lá vou eu...

Esta pessoa foi... e..., é, a minha primeira e eterna professora, pois os seus ensinamentos calaram dentro da minha constituição de pessoa a ponto de comigo conviver segundo a segundo sem que haja qualquer sombra destoante do ser, para o dever ser, entendem? Daí, agradecer ao meu Criador por ter colocado á minha disposição tão significante anjo para orientar-me nos primeiros anos de vida, dando as diretrizes básicas para a formação de uma personalidade baseada no amor, na ética, na moral, na responsabilidade, na honestidade, em fim em todos e sobre todos os valores positivos que a pessoa deve carregar nas suas raízes.

Por aí vocês já vislumbram a minha alegria e satisfação em receber aquela figura impoluta no nosso “momento litúrgico”, anexando a timidez e insegurança do discípulo frente ao mestre..., pois ali estava eu na figura do, digamos, dirigente do evento e ela, na minha concepção, abalizada conhecedora do assunto, pois a atividade daquele momento é flexionar sobre a leitura e sobre o evangelho de Jesus Cristo, do dia.

No entanto na segurança do Espírito Santo que invoco sempre que vou tecer comentários sobre “a palavra”, desempenhamos o nosso papel junto com os demais irmãos e irmãs incitando-os a fazerem comentários sobre o significado e representação de cada versículo, tudo de acordo com o entendimento leigo de cada um.

Diante de cada pronunciamento e colocação, valendo-me do curso de teologia que cursamos, íamos enriquecendo o compreendido dando roupagem adequada para cada interpetração sempre levando o objetivo de alcançar a realidade no mais perto do grau de veracidade e vontade do Criador, observando que o nosso papel é levar a “boa nova” de acordo com os ensinamentos e de acordo com o projeto Divino.

E assim, com simplicidade responsável levamos a cabo aquele momento e, como acontece sempre, convidei a Mestra a agradecer ao Senhor aquele momento, rogando que Ele abençoasse a todos os presentes e às suas famílias. Assim Ela fez dizendo da sua alegria em estar conosco naquele momento e de estar tendo como professor um aluno de longas datas. Bastante emocionada encerrou o agradecimento convidando a todos a rezarem o Pai Nosso e a ave Maria.

Tudo terminado veio a confissão, inesperada, quando a Mestra, Dona Berta, é, a Albertina Pacheco me abraçou e confidenciou perante todos o quanto, imaginem, o quanto tinha aprendido naquele momento, e o quanto tinha se surpreendido com o discernimento do aluno, constatando que ele sabia mais do que ela, naquele seguimento...

Na verdade, não sei se foi para me agradar, pois sei da sua gama cultural, mas que fiquei lisonjeado ah, sim fiquei, e agradecido também, pois, de uma forma ou de outra me fez bem, muito bem, energizando a minha vontade de permanecer no caminho da verdade... agradeço Tia Berta, mais uma vez agradeço a Deus pelo Presente presente que colocou na minha vida, no meu viver. Obrigado a ti por ter sido a pessoa que foi, que és e que será ate a viagem. Que Deus lhe abençoe.

gutapires
Enviado por gutapires em 02/05/2011
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