No mês seguinte, . . .
No mês seguinte, como seja, abril / 92, o Márcio ingressou, de fato, na sala do Maternal, dirigida pelas orientadoras Maria Lúcia de Sousa Eduardo e Mércia Maria de Paiva Santos.
Anteriormente o Márcio sempre me garantia que seria amanhã e o amanhã chegou realmente quase trinta dias depois, com a ajuda psicológica e ações humanas da Mércia, principalmente, na Escolinha. Não chorou e não me precisou por perto, apenas ainda hoje, meio isolado, querendo optar pela egocentricidade. Felizmente já bem amenizada.
Sempre ao sairmos, quando do retorno para ingressarmos na outra Avenida ao passarmos pela Escolinha o Márcio diz-me: Gogó, minha Colégio!
Quase metade do mês de junho de 1992 é destinada aos preparativos das festas juninas. Ensaios diários! Músicas gostosas! Crianças mais vibrantes! Adolescentes eletrizantes! Adultos revigorados! É festa! É disposição! Os netos incluídos nas apresentações juninas! Resultado positivo! Com toda essa realidade transpus-me ao sertão onde vivi quinze anos, depois que nasci em Teresina. Por todo aquele período inexistiu seca, somente plantando a terra devolvia em abundância. O Rio Berlengas testemunhava que a terra não padecia de sede, bem como seu povo e os animais! A bela e aconchegante lagoa, mais bela e aconchegante ainda! Os campos exuberantes! Os passarinhos saltitantes! Enfim, a Natureza em festa permanente! Quanto a mim, apesar da falta de escolas, mesmo assim tomada pelo pesar, a vitalidade dos poucos anos me fazia deslumbrante, juntamente à mana Miracir, minha companheira inseparável, minha amiga comprovada, minha saudosa irmã.
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Do livro “Jéssica, Minha Neta”, Edição da autora, Teresina, Gráfica e Editora Júnior Ltda.,1995, páginas 46 e 47.
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