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SOU ASSIM ROLANTE, JOGADA PELO ASNO, QUE ME ARGUI...

QUE ME ANIQUILA SEM CESSAR...

QUE ME JOGA AO VENTO, TENTA ME DESMORALIZAR...E FERIR...

INCESSANTEMENTE, NESSE MUNDINHO DE HORROR...

E EU VOU...SENDO ATIRADA AO LONGO DO CAMINHO...AO LONGO DA ESTRADA, COMO PASTA ESTRAGADA, QUE AZEDA, COMO MOTOR MAL CHEIROSO, OU FRUTA PODRE.

ME ATIRAM, COMO PEDRAS.

E EU CAIO EM PEDREGOSO TERRENO, E FRUTIFICO, ASSIM...MESMO.

POIS MEU CABEDAL, E TALENTO, ESSES NINGUÉM PODEM ESMURRAR,

OU DESTRUIR, SÃO RAROS, E MEUS.

CANTO, DANÇO, ESCREVO, DIRIJO PEÇAS TEATRAIS...E TUDO MAIS.

E ELES ME TELEFONAM E DIZEM - SAIA DO MEU APARTAMENTO, NA PÁSCOA, COMO SE EU FOSSE NADA, OU PEDRA.

E NÃO CONSEGUEM NEM ENTENDER QUE O NADA, E O TUDO SÃO IRMÃOS, E QUE PEDRAS, PEDRAS, NUNCA MORREM

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 20/04/2011
Código do texto: T2920574
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