Quando meu Amigo Morreu
Quando o meu amigo morreu
De trevas o mundo se encheu,
Quando o meu amigo morreu
O véu sagrado rompeu,
Quando meu amigo morreu
No meu rosto, quente lágrima escorreu!
Poucos dias depois, ia triste pelo caminho,
Quando alguém de mim se aproximou:
Quis saber o porquê do meu desencanto.
Eu lhe perguntei se era estrangeiro na terra
E lhe contei a causa do meu pranto.
Ele seguiu ao meu lado e fomos conversando,
Alguma coisa nele não me era estranha.
Ao anoitecer, chegamos a minha pousada,
Apresentei-lhe então aos meus familiares.
Mesa posta, era hora da refeição,
“Ele agradeceu e partiu o pão”
Então eu o reconheci,
Não tinha dúvidas, era Ele,
Meu Amigo Mais Querido!
A alegria se apossou de mim,
”Insisti com Ele que ficasse,”
Mas ele seguiu em frente,
Tinha missão a cumprir!
Senti então que “a sua presença”
“Ficou impregnada em mim”!