Hoje, novamente vertí doloridas lágrimas...
Confesso, colocando-me à disposição para que os machões de plantão que apregoam que 'macho que é macho não chora', rotulem-me da forma que melhor lhe aprouver: Vertí dolorosas lágrima enquanto acompanhava o 'massacre' ocorrido na escola municipal do bairro de Realengo (terra natal de minha queridíssima esposa)!
Há momentos em nossa vida em que refletimos em pról dos nossos semelhantes! E para que sintamos 'na pele' o que passa (ou passam...) este semelhante, nada melhor do que tentarmos irradiar como estaríamos se estivessemos no lugar de qualquer um deles, dos pais e familiares daquelas crianças ultrajadas!
Senão vejamos: Seres humanos, em plena florescimento, certamente alguns com grandes sonhos e projetos, que viram ceifadas suas vidas em prol de um desiquilíbrio advindo de um ser fortuito.
Vertí dolorosas lágrimas e, acompanhando as notícias veiculadas, pude constatar que, ao menos isso para amenizar um pouco o meu infortúnio, os noticiaristas e todos aqueles que direta ou indiretamente participaram do lamentável episódio demonstravam visível consternamento.
Totalmente angustiado, ainda tive senso para erguer minhas preces ao Ser que 'ministra' nossa passagem por aqui e agradecer que ainda existem habitantes no planeta com sensibilidade, abnegação, solidariedade e coração!
Houve ligeira interrupção nos noticiários na emissora que eu estava sintonizado e formou-me uma cadeia nacional para pronunciamento da Presidente do Brasil (que gosta e eu também acho assim, de ser chamada Presidenta...). Foram poucas as palavras: consternada, pediu a todos que fizessem um minuto de silêncio e depois, não teve mais condições de prosseguir com seu pronunciamento...
Sonhos tolhidos, esperanças decepadas, corações angustiados, comoção generalizada...
Foi o que restou...
Aos inocentes, pegos de surprêsa, que nos deixaram de forma tão abrupta, minha homenagem em forma de minhas lágrimas...
Tudo de bom SEMPRE, fiquem com Deus SEMPRE e,..., até de repente, meus jovens irmãos!