Eu. Clarice Lispector.

Seria destino, o nome disso?

Um dia desses, postei no meu blog internacional um texto sobre Clarice.

O número de visitas foi tão interessante que resolvi postá-lo em português no meu Introspectors.

Lá, eu comentava sobre meu livro que estou lançando, e como conheci Lispector. Realmente ela é famosa lá fora e suas frases passam de “mãos em mãos”.

Uma vez twittei uma de suas frases para a Jéssica Origliasso da banda The Verônicas e ela retwittou. Sim, Clarice toca no coração de todas as raças, em pessoas com diversos gostos e afins. Clarice fala a língua do 'P'. P de perfeito. Clarice fala do simples, do despercebido, do momento que deixamos passar. Ela pega tudo isso e faz poesia. Quem consegue fazer isso? Quem é ela? Que coisa, não? Ela é ou não é? Ela sempre será!

Minha relação com Lispector é curiosa porque só fui parar para ler seus trabalhos depois de ter lido um comentário aqui no Recanto das Letras na qual dizia que a minha forma de escrever lembrava Clarice.

“Clarice quem? Ah, aquela escritora falecida brasileira. Sim, eu ouvi falar dela na época da escola.” Corri na biblioteca mais próxima e peguei o livro “Perto do coração selvagem”. Me perdi. É, eu me perdi. Mas depois me encontrei e se hoje sei quem sou, eu agradeço a Clarice Lispector.

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Gabriella Gilmore
Enviado por Gabriella Gilmore em 05/04/2011
Reeditado em 17/06/2015
Código do texto: T2891968
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