Para Raquel
Andar hirto.
Mãos laivadas , pés machucados sob o burel.
São Francisco passeando calmo
Com os olhos fixos no céu.
Sem cuidar da miséria,
Sem a infinita dor de quem só acredita.
Sem a fé dos que imploravam,
Sem ensaiar gesto de benção na hora aflita.
Porque ocupadas suas mãos estavam:
Um maço de rosas,
De quem pede sacrifico...
Muitos espinhos e, um grande crucifixo.
“E novembro entra mais seco e miserável!” (1)
Afiando finados, uma maior tristeza a explicar a sorte.
Farrapos imundos entoavam canções ao redor do santo,
Que olhavam o céu fatigado na cisma da morte.
De Magela
(1) “O Quinze, Raquel de Queiroz”
Andar hirto.
Mãos laivadas , pés machucados sob o burel.
São Francisco passeando calmo
Com os olhos fixos no céu.
Sem cuidar da miséria,
Sem a infinita dor de quem só acredita.
Sem a fé dos que imploravam,
Sem ensaiar gesto de benção na hora aflita.
Porque ocupadas suas mãos estavam:
Um maço de rosas,
De quem pede sacrifico...
Muitos espinhos e, um grande crucifixo.
“E novembro entra mais seco e miserável!” (1)
Afiando finados, uma maior tristeza a explicar a sorte.
Farrapos imundos entoavam canções ao redor do santo,
Que olhavam o céu fatigado na cisma da morte.
De Magela
(1) “O Quinze, Raquel de Queiroz”