DEBAIXO DA LONA
No picadeiro ou lá no trapézio,
Tudo isso é o circo a nos alegrar!
Até os palhaços, quando às vezes choram
Inundam os olhos mesmo a gargalhar.
Era bom demais !
Ah! Aquele tempo,em que a criançada
Sem pensar em nada,
Corria nas ruas da cidadezinha!
Nas arquibancadas
Gritava a garotada alegre, feliz,
Eu acompanhada dessa meninada
Despreocupada como sempre quis,
Dando gargalhada, sem pensar
No que a gente grande diz.
Vem o intervalo, mas eu não me calo,
Porque logo após, vem os animais
E eu me divirto;
Ensaio alguns gritos
Com a garotada, toda empoeirada
Repetindo bis!!!
Depois vem o mágico chamando atenção,
Com aqueles números tão enganadores
E as crianças calam; nos convence a todos,
Quando ele transforma lenços em bandeirolas
E de uma cartola que não tinha nada
Saem coelinhos, pombos e outros bichos...
Depois tanto aplauso!
E a gente fica triste novamente.
Termina o espetáculo e a realidade
Da vida lá fora é tão diferente!
Debaixo da lona a gente se esquece
Que é gente grande. _______________________________________________
Uma singela homenagem para aqueles que mesmo tristes algumas vezes mascaram sua tristeza para que se possa por alguns momentos ver a vida colorida.
Brasília, 27/03/2011
No picadeiro ou lá no trapézio,
Tudo isso é o circo a nos alegrar!
Até os palhaços, quando às vezes choram
Inundam os olhos mesmo a gargalhar.
Era bom demais !
Ah! Aquele tempo,em que a criançada
Sem pensar em nada,
Corria nas ruas da cidadezinha!
Nas arquibancadas
Gritava a garotada alegre, feliz,
Eu acompanhada dessa meninada
Despreocupada como sempre quis,
Dando gargalhada, sem pensar
No que a gente grande diz.
Vem o intervalo, mas eu não me calo,
Porque logo após, vem os animais
E eu me divirto;
Ensaio alguns gritos
Com a garotada, toda empoeirada
Repetindo bis!!!
Depois vem o mágico chamando atenção,
Com aqueles números tão enganadores
E as crianças calam; nos convence a todos,
Quando ele transforma lenços em bandeirolas
E de uma cartola que não tinha nada
Saem coelinhos, pombos e outros bichos...
Depois tanto aplauso!
E a gente fica triste novamente.
Termina o espetáculo e a realidade
Da vida lá fora é tão diferente!
Debaixo da lona a gente se esquece
Que é gente grande. _______________________________________________
Uma singela homenagem para aqueles que mesmo tristes algumas vezes mascaram sua tristeza para que se possa por alguns momentos ver a vida colorida.
Brasília, 27/03/2011