BEIJA-FLOR BEIJA ROBERTO
Duas gerações, dois expoentes. Duas vertentes, duas correntes de talento e estilo.
A Beija-Flor fez brilhar e colorir a simplicidade de um rei com toda emoção.
A Estação Primeira de Mangueira tirou a tristeza do caminho e colocou um sorriso para cantar a saudade de Nelson Cavaquinho, dele relembrando os versos:
“Tire o seu sorriso do caminho
Que eu quero passar com a minha dor.”
As “tantas emoções” do Roberto Carlos, revividas na passarela do samba se juntaram à nostalgia da Verde e Rosa no mesmo chão por onde tantas vezes passou Nelson Cavaquinho eternizado também nestes versos:
“Quando eu piso em folhas secas
Caídas de uma mangueira
Penso na minha Escola
E nos poetas da minha Estação Primeira.”
******************************************
SONETO À MANGUEIRA
Verde é o leito do Rio. E cor de rosa
é toda avenida. A Estação Primeira
ergue orgulhosa o estandarte. É a Mangueira!
A comissão de frente, ala garbosa.
Roda a porta-bandeira primorosa
e o mestre-sala beijando a bandeira
tira o chapéu curvando-se à parceira
fazendo jus à nota vitoriosa.
É o maior espetáculo da terra,
que treme toda ao frenesi do samba
com os tamborins e cuícas. E, sestrosa,
A passista com os pés desfaz a guerra.
E toda a humanidade fica bamba
ao som da mais querida: a Verde e Rosa.
-Hermílio-
Duas gerações, dois expoentes. Duas vertentes, duas correntes de talento e estilo.
A Beija-Flor fez brilhar e colorir a simplicidade de um rei com toda emoção.
A Estação Primeira de Mangueira tirou a tristeza do caminho e colocou um sorriso para cantar a saudade de Nelson Cavaquinho, dele relembrando os versos:
“Tire o seu sorriso do caminho
Que eu quero passar com a minha dor.”
As “tantas emoções” do Roberto Carlos, revividas na passarela do samba se juntaram à nostalgia da Verde e Rosa no mesmo chão por onde tantas vezes passou Nelson Cavaquinho eternizado também nestes versos:
“Quando eu piso em folhas secas
Caídas de uma mangueira
Penso na minha Escola
E nos poetas da minha Estação Primeira.”
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SONETO À MANGUEIRA
Verde é o leito do Rio. E cor de rosa
é toda avenida. A Estação Primeira
ergue orgulhosa o estandarte. É a Mangueira!
A comissão de frente, ala garbosa.
Roda a porta-bandeira primorosa
e o mestre-sala beijando a bandeira
tira o chapéu curvando-se à parceira
fazendo jus à nota vitoriosa.
É o maior espetáculo da terra,
que treme toda ao frenesi do samba
com os tamborins e cuícas. E, sestrosa,
A passista com os pés desfaz a guerra.
E toda a humanidade fica bamba
ao som da mais querida: a Verde e Rosa.
-Hermílio-