O TEMPO

O tempo decorre de episódios horripilantes, os quais a todo custo, desejamos esquecer. Sempre nos vêm à mente, às vezes nos momentos mais impróprios, diante de relacionamentos, sabe como chama isso? Transporte do eu acusador.

Você já tentou contar quantos anos, meses, minutos e segundos já se passaram e vão passar neste mundo tão estranho e enigmático? Se não contou, que tal começar agora, cuidado para não esquecer a época do horário de verão, e especialmente, para não ficar maluco, pois o tempo é indeterminado e é, sobretudo, cheio de mistérios.

Então minha cara não queira contar o tempo, viva e deixe viver, faça com que o tempo transcorra por você. Cada página virada da vida seja de surpresa e pode até ser de tristeza, sem ser antecipado. Ficando sempre o mistério. Que o passado distante, é às vezes tão amargurado, junto ao presente do seu dia-a-dia, traga inúmeras surpresas, quanto melhor, sem decorrências do passado. E o futuro nosso, que nos é oculto, e imaginário, sonhado e até ansiado, se torne uma beleza, ao descobrir-mos aos poucos.

Também este tempo, vêm através de diversas gerações antepassadas e tão remotas superstições.

Vem o tempo do temporal, onde tudo se origina de uma chuva transparente e com aspectos marcantes, o qual não faz sentir apreensivas em certos pontos assim estabelecidos. E de repente, tudo passa e pára. Mostrando confiança. Os primeiros passos são difíceis, cheios de fantasias e com certa dificuldade em encontrar o caminho da indecisão. Mas tudo se acalma, quando na força do temporal vem uma saída brilhante abrindo caminhos, ou seja, a bonança, a calmaria que traz a tranqüilidade.

Vem então o tempo da natureza, no ar da terra umedecida. As rosas abrindo e descobrindo o frescor do verde das gramas e das plantas, ao renascer da primavera. O magnetismo do sol escondido, que guardou no símbolo.

E o tempo do amor, que vem e se esconde, se expõe a diversos perigos, abrindo horizontes perdidos. Isto também decorre do tempo, quanto mais em se tratando de doação.

O tempo do sol é maravilhoso, ao mesmo tempo é cruel, dá luz e depois nos tira, queima e nos ressuscita. Trazendo às vezes uma sensação de calma, numa manhã ensolarada. Alguém ver o sol quadrado, não se compara com a sensação de ver o sol amarelado e arredondado de um dia de sol ressuscitado.

Quando vem uma chuva, é sinal de fartura

Quanto vem o sol, é sinal de tortura.

Quando a chuva vai embora, a tristeza aparece

Qual o sol vai embora, o céu escurece.

A luz vem do sol

A água vem da chuva

O sol transmite calor

E a chuva, sensação de leveza e Pureza total.

A chuva nos seus pingos nos molha, deixando marcas passageiras de um sol que nos queima e também nos aquece, neste inverno dourado.

TARTAY-Março-2011

TARTAY
Enviado por TARTAY em 04/03/2011
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