MÃO SEGURA (de Claudio Poeta)

Vejam que maravilha o meu PRIMEIRO amiguinho daqui, do Recanto, ofereceu para mim!

Claudio, você sabe, mas vou repetir: Eu ADORO você!

Obrigado por presentear-nos, diariamente, com sua poesia tão forte, tão pulsante, tão viva!

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MÃO SEGURA

Acordei elétrico!

Nem um pouco cético...

Acreditando no Bom,

Apostando em um novo Som!

Mais abrangente,

Mais quente!

Bem mais inclusivo.

Totalmente positivo!

Acordei nos doces braços da certeza,

Que o bem vai transbordar da represa

A que o confinaram, a ignorância

E a humana impedância!

Afinal, está tudo tão escancarado,

Que é impossível permanecer desmotivado...

Os sinais são todos tão evidentes...

Acredito que suficientemente eloquentes!

Acordei com uma discreta euforia,

Que vem aumentado progressivamente.

Vem tomando espaço resolutamente.

Deve ser porque já ouço os acordes,

Vejam, que sorte,

Da próxima sinfonia,

Escrita pela nossa alforria,

Que há de raiar em um bem próximo dia!

Acordei em plena comunhão

Com cada solitário grão

Desse fantástico lugar,

Que teima em me furtar o ar...

Esse planeta com sua inacreditável trajetória,

Vai dar uma guinada, que entrará para a história

desse universo,

Que, obviamente, será registrada em magistrais versos.

Que almeja a tranquilidade,

A equanimidade!

A amizade,

A irmandade!

A honestidade,

A humildade!

A simplicidade...

A verdade!

A felicidade!

Acordei e assim quero permanecer.

Quero ver esse dia nascer

Grandioso,

Delicioso!

Todo claro,

Com aquele gosto farto

De fruta madura,

De mão segura!

Claudio Poeta

(Publicado no RL, por Claudio Poeta, em 18/02/2011, sob nº 2799136)

Marco Aurelio Vieira
Enviado por Marco Aurelio Vieira em 04/03/2011
Código do texto: T2827813
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