Com o poeta Vitor Cintra, no café A Brasileira, no Chiado - Lisboa,  fev/2011




ÉS POETA!
(VÍTOR CINTRA, ÍMPAR POETA PORTUGUÊS)



És poeta
Navegas entre as estrelas
E trazes-me o brilho delas.
És poeta
Costuras, como artesão, lindos versos
Com tuas agulhas de sonhos.
És poeta
As metáforas jorram de ti
Como as rosas exalam perfume no jardim.
És poeta
Consegues inventar lugares
Novos sóis, novas estrelas, novos mares.
És poeta
Brincas com as palavras
E alegria tiras das mágoas.
És poeta
Tudo em ti respira poesia,
As notas da vida tocas com harmonia.
És poeta
Fazes da vida um momento profundo
Quando teus versos iluminam o mundo!
És poeta, és grande, és Vítor Cintra!



(01/03/2011)
Ana Flor do Lácio



*

Vítor Cintra nasceu em Sintra, em 11 de Janeiro de 1941. Os seus primeiros poemas surgiram nos anos 50, quando descobriu a sua paixão pelas letras, ainda jovem estudante.
Autor de várias obras, possui um blogs que aconselho a visitar: http://vitorcintra.blogspot.com/
Nele, o autor publica os seus maravilhosos poemas e dá a sua opinião sobre variadíssimos assuntos da atualidade.
Amante da fotografia, no seu blog http://www.a-fotografia.blogspot.com/ podemos apreciar alguns de seus inúmeros trabalhos.
No próximo dia 5 de Março, pelas 16 horas, no Auditório do nº 56 do Campo Grande, em Lisboa, decorrerá a apresentação do seu mais recente livro, Nas Brumas da Magia, pelo que quero felicitá-lo e aproveitar para agradecer seu carinho e amizade.

Ilustre poeta e um querido amigo, Vítor Cintra é, também, um ser dotado de um coração de ouro.
Um português orgulhoso do seu país, do seu passado, do seu presente e do seu futuro.
É um poeta ímpar! Talento e inspiração são coisas que lhe sobram! Brinca com as palavras, trata-as por tu, acaricia-as e nos acaricia com elas... como a brisa acaricia a suave pétala da rosa. Semeia sonhos e faz-nos sonhar, neles e com eles...
Ao ler as suas poesias, sinto que me identifico com cada uma delas.
Aqui deixo Diáspora, uma das minhas favoritas:


DIÁSPORA

Andei por terras distantes,
Vi outros mundos e gentes;
Vi coisas muito diferentes,
Mas outras bem semelhantes.

Em guerra sem ter sentido,
Nem tido fui, nem achado;
Parti, quando fui mandado,
Sem nunca ter sido ouvido.

Nas forças e nas fraquezas
Senti reais incertezas,
Vivendo tudo de perto.

Mas, dentro das tradições,
Colhendo muitas lições,
Agi do modo mais certo.

Vítor Cintra
(Do livro: Entre o Longe e o Distante)

 
Vitor Cintra
Enviado por Ana Flor do Lácio em 01/03/2011
Reeditado em 17/10/2016
Código do texto: T2821699
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.