A borboleta fujona
A BORBOLETA FUJONA
Vestida de rainha, que gracinha...
Toda minha, acreditei, protegi, amei.
Não conhecia... Libertei...
Partiu, fugiu, nem se despediu...
Foi sem dar adeus, nem seu nome sei.
Voe, vá se juntar aos seus.
Ingrata, vou sentir sua falta.
Você vai ver, não vou mais confiar em você.
Mas se um dia quiser aparecer, esteja certa,
A porta estará aberta.
Minha companheira faceira, nômade, brejeira.
Sua graça me encanta, mas te espanta e se levanta.
Suas cores fascina, tão menina, traquina.
Dona do seu destino pilote suas asas e voe para casa,
Que é entre o céu e a terra onde não existe guerra,
Só flores.