Úrsula

U niu bem pouco, com jeito de quem amasse demais.

R iu enquanto pode e de tudo que era capaz.

S eguiu como se pra longe e muito tempo fosse.

U ngiu os olhos de poucos trazendo o silêncio de outros.

L amentou como qualquer ser lamenta pra viver.

A o libertar-se... “amou” pra morrer como se pouco fosse.

Cristina Gonçalves
Enviado por Cristina Gonçalves em 22/02/2011
Reeditado em 02/10/2012
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