Sempre fica um perfume (A Luciano Almeida)

Hoje faz dois anos.

E eu quase sinto tua presença...

O banco da praça.

Apenas caminhantes solitários...

Sem ver as flores.

Eu ainda não me acostumei com tua partida...

Difícil.

Levaste meu sorriso, levaste meus sonhos

Mas eu fiquei... por quê?

Palavras e nomes..

Ficam como marcas na pele.

Teu rosto, tua voz...

Aparecem-me nas tardes

Caminhando em minha direção.

E fico confusa com um cheiro de rosas brancas:

Aroma das flores que deixei em teu túmulo.

Tudo deixa um gosto de canteiros regados...

Ainda com as lágrimas de meus olhos.

E ouço meus passos sozinhos...

Como se tudo fosse invisível.

Para nosso querido Luciano Almeida (piauiense e poeta dos haicais).

Teresa Cristina flordecaju
Enviado por Teresa Cristina flordecaju em 08/02/2011
Reeditado em 08/02/2011
Código do texto: T2779770
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.