Olha e não se vê (Diego)

Na infância,

manhãs ensolaradas,

tardes nubladas,

noites solitárias.

Dias perdidos e desencontrados.

Perdas enormes!

Cicatrizes, também...

Menino triste, instrospectivo,

judiado, calado.

Na adolescência,

idealismo, sonhos e mágoas.

Hoje, menino / homem,

perdido em seu desamor.

Auto-estima em baixa,

adjetivando-se negativamente,

olhando-se no espelho sem se ver.

Solte as amarras!

Quebre a casca!

Esqueça as marcas!

(cicatrizes fazem parte)

Mergulhe de cabeça!

Aposente a lagarta,

Permita-se voar...

Abra os olhos,

acrescente cor em sua vida,

Transforme o seu viver!

Essa metamorfose só cabe a você...

Faça diferente! Ouse!

Aposente o verbo sofrer.

Fernanda Maria
Enviado por Fernanda Maria em 30/10/2006
Reeditado em 09/11/2006
Código do texto: T277741