A poesia de alguém se debruçou sobre a janela da alma do outro e foi observar as flores e os espinhos que possa haver no seu jardim. Ou se pôs detidamente a sonhar com a possibilidade que o outro possa ser, ou vir a ser, ou é. E isto mesmo que possa a princípio parecer um gesto simples e vadio, traz no seu conteúdo a beleza dos que se preocupam, dos que gostam, e torna o gosto bonito como o sol e sublime como as coisas belas que pretendemos viver e não conseguimos ainda, digo e repito,nossos sonhos.
(LPM)
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