Fábula (homenagem à Veridiana Rocha)
Um dia, contaram-me uma fábula
Sobre uma flor que atraía quem a olhasse.
Por um bom tempo em mim
Imagens construídas,
Até perdê-las, quando se foi a inocência.
Hoje não sei bem
Se o que me contaram foi realmente uma fábula,
Porque não há como te ver
E não se envolver com a tua essência
Com o jeito somente teu a nos prender ternamente.
E, por tudo que hoje sou
Pela inquietude dos olhos que te procuram incessantes
Por tua imagem que me precipitam as lembranças
Por todas as verdades do mundo
Não há como não se render a tua alma de flores.
Por tudo isso
E tudo mais que advenha do esplendor dos sonhos
Do raio do sol a cada novo dia
Não há como não dizer que você não existe
Nem como flores nem como encanto.
Dylugon
O que falar de um presente como esse?
As lágrimas de surpresa e de alegria falam sozinhas.
Mais que uma homenagem, um elo. Muito obrigada, meu amigo, pela sua existência em minha vida.
A poesia fala sozinha e sabe como alegrar a alma. Só tenho a agradecer.
Beijos,
Veridiana.