Libertos Ecoantes Desatinos (Poeta Felipe Padilha de Freitas)
Das alhures inspirações inspira-te,
absorva o indevassável e
inquieto monossilábico
incomensurável de nossas
mais que represadas alucinações,
e galgue torná-las sãs,
plausíveis,
decifráveis,
com teu grito incontido
sem pudor brade algures,
amiúres,
sem modéstia vã,
tornai audível meu
mais que discreto poético balbucio,
e neste estampido
cúmplice no labor,
seremos por destinos,
protagonistas
mais que certos
dos mais transcendentes
e efervescentes libertos
ecoantes desatinos.
Felipe Padilha de Freitas
Nota:
Esta poesia foi um presente do Poeta Felipe Padilha de Freitas (O Poeta do Deserto), homenageando a equipe de gravação Dom Em Vozes, com a seguinte mensagem:
Uma pequena e singela diretamente das tórridas pedras do Deserto para todos integrantes deste simples Grupo,mas permeado de tanta luz!
Felipe Padilha de Freitas (O Poeta do Deserto)
Agradecimento:
O que dizer diante de tão delicado gesto?
O meu singelo e humilde muito obrigada, Felipe.
Abraços Fraternos em nome de toda a equipe, amigo.
Grace