KEKA
Keka, mukeka
do peixe que
jamais vejo
porque desejo
não se ver, se
sente, e na mente
dorme um olhar
que no mar o pente
das ondas penteia
nos cabelos da sereia
a realeza do sol ardente
que sai daqui da vêia
dessa poesia nutriente
que tanto faz da gente
mukekas de peixe na cêia
à mesa do amor prudente
quase assim loucamente
alimentando o que semeia
aquilo tudo que vem da gente:
poesia, lembrança contente,
saudade, dança e canto da aldeia
onde mora minha poética vêia
que corre no teu sangue nutriente!
À keka,
com amor
e pureza...
Do seu
amigo poeta
Hudo G.