KEKA

Keka, mukeka

do peixe que

jamais vejo

porque desejo

não se ver, se

sente, e na mente

dorme um olhar

que no mar o pente

das ondas penteia

nos cabelos da sereia

a realeza do sol ardente

que sai daqui da vêia

dessa poesia nutriente

que tanto faz da gente

mukekas de peixe na cêia

à mesa do amor prudente

quase assim loucamente

alimentando o que semeia

aquilo tudo que vem da gente:

poesia, lembrança contente,

saudade, dança e canto da aldeia

onde mora minha poética vêia

que corre no teu sangue nutriente!

À keka,

com amor

e pureza...

Do seu

amigo poeta

Hudo G.

Rachel Keka Alves
Enviado por Rachel Keka Alves em 07/01/2011
Código do texto: T2715098
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