À Minha Irmã
Desde pequena, os olhos já cor de céu
E o sorriso desdentado mais cativante
Me faziam sentir um amor enorme
E um pouco mais de ciúmes do que eu gostaria.
Crescendo mais rápido do que eu esperava
Me perdia nos cabelos loiros, na pele rosada
E naquele jeito parecido com
O das atrizes mirins que vemos na TV
Quando surgiram os primeiros amores
Os primeiros olhares de cobiça pela rua
É que vi que perdi tempo demais
Brigando, enquanto podia ter ensinado
Enciumado, enquanto podia ser mais amigo
E hoje quando vejo a menina
Que é mulher, mas pra mim sempre é menina
Pergunto-me se quando eu tiver uma filha
O amor que sentirei será o mesmo
Tão forte e intenso, tão imensurável
Quanto o que carrego por minha irmã, Stéphanie
N.A: Texto dedicado à minha irmã, Stéphanie de Carvalho Rodrigues.
Já me senti culpado por escrever poemas para tantos amigos e amigas e nunca ter homenageado alguém que amo tanto.
Te amo Teté e não importa o que aconteça, você fará sempre parte das mulheres que fazem de mim um homem 'suportável'.