VIDEIRA (Ao poeta Derek Soares Castro)

Quanta luz a emanar-se desse bardo

através da grandeza dos seus versos,

que colore a crueza, duro fardo,

mal de mim, meus caminhos tão submersos.

Na emoção, sentimentos são imersos...

Na canção, belo toque num retardo

nos acordes dos sonhos meus diversos...

Então vejo, em tristeza, tom galhardo!

Tal poder, há de ter o grande artista

que se doa total, bem intimista,

a sua arte mui bela e esplendorosa!

Fazes, n'alma, a magia deliciosa:

Vertes vinho aos sabores da Malbec.

Despetala-te a flor, bardo Derek!

Marco Aurelio Vieira
Enviado por Marco Aurelio Vieira em 21/12/2010
Reeditado em 21/12/2010
Código do texto: T2683743
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