O Nascimento de Um Poeta

Era insensível aquele pobre homem,

Dormiu completamente bêbado.

Teve um pesadelo, ou talvez uma recobrada,

De consciência.

Viu a grande luz do logos cegar- lhe a ignorância,

E essa luz aproximava-se cada vez mais, ele sentia vagarosamente e silenciosamente ele sentia...

Com ansiedade e medo.

De repente sua mente começava a ser invadida por algo desconhecido,

Sua cabeça etílica alucinava versos.

Enquanto a poesia preenchia seu ser irracional.

Os versos impregnavam sua alma sedenta,

Loucamente ele sorria, sorria.

Deixava-se levar ao desconhecido,

Guiado pela luz, voava com asas imaginárias, de anjos ou demônios sei lá.

Tinha a necessidade de gritar ao mundo,

Versos profanos e insanos, malignos e benditos, foda-se era poesias.

Sem obedecer à métrica, rima ou dor.

Nada mais importa a poesia não está morta.

Nós os poetas somos mensageiros da nova ordem mundial,

Milagreiros da salvação intelectual.

Demos graças culturais aos poetas e escritores,

E temos a certeza de nos encontrarmos no paraíso,

Entre prosas e versos,

Depois do nascimento de mais um poeta.

Jmarcello
Enviado por Jmarcello em 01/12/2010
Reeditado em 06/09/2012
Código do texto: T2646728
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