Homenagens em vida

Sempre questionei a forma como as homenagens são feitas ás figuras da nossa sociedade, parece que precisamos morrer para sermos homenageados, não podíamos estar mais errados, de que adianta tamanho ato, se a pessoa a quem ela é feita já não está entre nós. Devemos sim, homenagear os vivos, aqueles que mesmo não sendo artistas, são pessoas que pela sua forma de ser nos marcam no nosso cotidiano. Ao longo da minha curta vida tive e tenho o prazer de cruzar com algumas pessoas que eu chamo de verdadeiros achados, pessoas que pela sua experiência e sabedoria me possibilitaram ver o mundo de formas variadas, elas, das quais destaco duas, são senhoras na casa dos sessenta anos, com dois estilos de vida bem diferentes: se uma é sisuda a outra é mais extrovertida, se uma é saudosista, a outra não o é; e toda essa diferença torna-me cada vez mais forte - sempre foram os mais velhos que me ajudaram a crescer, e assim continuará a ser.

Tê-las como amigas tem sido algo de reconfortante, uma bolsa de ar fresco na minha vida, cujo valor é incalculável, por muito que eu me afaste da internet, e do mundo virtual, jamais me esqueço dos conselhos que elas me dão, têm sido mais do que a minha família nesta aventura por terras de Vera Cruz. A elas, de seu nome Mi e Ana Toledo, ou Ana e Mi Silva, eu agradeço do fundo do meu coração por todas as horas que tem dedicado a mim. Nunca vos irei esquecer.

Abraços.

Ps. Entenda-se por homenagem uma forma de manifestar nosso obrigado a essas pessoas, mas nunca uma forma de despedida.