O que posso falar e desejar a uma pessoa querida, quando ela completa mais um ano de vida ?
Vários pensamentos vêem à mente, pois questiono o sentido de muitas coisas, inclusive e principalmente, da vida em si.
São tantos problemas, dúvidas, desencantos, que o brilho do que é realmente importante começa a esmaecer e nem notamos, no meio da rotina que nos leva os dias, os anos...
E se percebemos que estamos sendo levados nessa onda sem volta, e se o mar nos parece sempre revolto, e se a todo instante parecemos nos afogar, perder o ar, mas continuamos na tormenta, tentando navegar de alguma forma, de qualquer forma...o que resta fazer ? O que resta pensar ? E será que no meio de toda essa confusão, não há uma ilha de paz ? E se ela existe, como encontrá-la ?
Na verdade, os problemas não deixarão de existir, as decepções sempre darão o ar da graça, mas se quisermos, podemos sim, encontrar um mar de cruzeiro para atravessar por momentos, momentos esses que nos darão fôlego para percorrer todo o resto que não nos dá o devido descanso.
Afinal, quem tem uma vida inteira de felicidades, quem tem uma vida inteira só de tristezas ? Na verdade, sabemos que as duas se completam...uma sem a outra, não faz sentido...como a perfeição não existiria sem os defeitos, e a beleza perderia a relevância sem a presença da feiúra...e a paz não seria tão desejada, se não vivêssemos sempre numa guerra...e não falo da guerra entre nações, entre facções ou qualquer outra guerra noticiada ao público...falo de uma guerra muito mais intensa, complicada, infinita e particular...a guerra interior de cada um de nós para manter o equilíbrio, ter paz, fazer a sua paz....pois, afinal, muitas vezes nos consideramos capazes para resolver problemas alheios, mas quando se trata do nossos, costumamos fugir, nos refugiar em lugares que não nos levam ao caminho que deveria ser desejado, almejado, perseguido. O destino de chegar ao começo de um novo ano de vida, sentindo que as coisas valem a pena, as coisas fazem sentido, contudo, todavia, apesar de tudo...
Então, diante desse cenário, que de imaginário nada tem, posso desejar, do fundo do meu coração, os melhores sentimentos, os melhores momentos de paz e de felicidade a quem sempre me dedicou amor, carinho e atenção, a quem sempre me ensinou, embora nem sempre do modo mais fácil ou tranqüilo, a quem sempre esteve do meu lado para apoiar, criticar, guiar...também posso pedir desculpas por todos os momentos nos quais podia fazer mais e não fiz, nos quais podia falar mais e não falei, nos quais podia ajudar mais e não ajudei...
Enfim, parabéns...meu pai.
Vários pensamentos vêem à mente, pois questiono o sentido de muitas coisas, inclusive e principalmente, da vida em si.
São tantos problemas, dúvidas, desencantos, que o brilho do que é realmente importante começa a esmaecer e nem notamos, no meio da rotina que nos leva os dias, os anos...
E se percebemos que estamos sendo levados nessa onda sem volta, e se o mar nos parece sempre revolto, e se a todo instante parecemos nos afogar, perder o ar, mas continuamos na tormenta, tentando navegar de alguma forma, de qualquer forma...o que resta fazer ? O que resta pensar ? E será que no meio de toda essa confusão, não há uma ilha de paz ? E se ela existe, como encontrá-la ?
Na verdade, os problemas não deixarão de existir, as decepções sempre darão o ar da graça, mas se quisermos, podemos sim, encontrar um mar de cruzeiro para atravessar por momentos, momentos esses que nos darão fôlego para percorrer todo o resto que não nos dá o devido descanso.
Afinal, quem tem uma vida inteira de felicidades, quem tem uma vida inteira só de tristezas ? Na verdade, sabemos que as duas se completam...uma sem a outra, não faz sentido...como a perfeição não existiria sem os defeitos, e a beleza perderia a relevância sem a presença da feiúra...e a paz não seria tão desejada, se não vivêssemos sempre numa guerra...e não falo da guerra entre nações, entre facções ou qualquer outra guerra noticiada ao público...falo de uma guerra muito mais intensa, complicada, infinita e particular...a guerra interior de cada um de nós para manter o equilíbrio, ter paz, fazer a sua paz....pois, afinal, muitas vezes nos consideramos capazes para resolver problemas alheios, mas quando se trata do nossos, costumamos fugir, nos refugiar em lugares que não nos levam ao caminho que deveria ser desejado, almejado, perseguido. O destino de chegar ao começo de um novo ano de vida, sentindo que as coisas valem a pena, as coisas fazem sentido, contudo, todavia, apesar de tudo...
Então, diante desse cenário, que de imaginário nada tem, posso desejar, do fundo do meu coração, os melhores sentimentos, os melhores momentos de paz e de felicidade a quem sempre me dedicou amor, carinho e atenção, a quem sempre me ensinou, embora nem sempre do modo mais fácil ou tranqüilo, a quem sempre esteve do meu lado para apoiar, criticar, guiar...também posso pedir desculpas por todos os momentos nos quais podia fazer mais e não fiz, nos quais podia falar mais e não falei, nos quais podia ajudar mais e não ajudei...
Enfim, parabéns...meu pai.