NO INTENSO IMAGINÁRIO
No intenso imaginário,
Vi que tocavas vibrante
O teu dileto instrumento.
Teu corpo se transformava
Em imensa caixa sonora
Que através dos teus braços
Tu estendias no espaço
A mais pura melodia
Que vinha do coração...
Foi então assim que eu vi
Nesse inusitado delírio
Que tua alma se transformava
Na forma de um violão...
(Poema dedicado ao amigo e parceiro Paulo Sarmento Filho)