196 - PEQUENO TRIBUTO A UM GRANDE HOMEM...
oram muitos anos de convivência, não somente na Aposvale, mas na Cia. Vale do Rio Doce. Foi vereador em Itabira e labutou Lions Clube 9 de Outubro. Sempre um batalhador pelas coisas da cidade, haja vista que, àquela época, a vereança era por pura dedicação uma vez que não remunerada.
Não havia movimento ou campanha em que ele não estivesse entre os primeiros da lista, como pensador ou executor.
O baiano Zumário como era carinhosamente chamado, nunca quis ficar na rabeira como ele gostava de enfatizar. Quando ainda na ativa na Cia. Vale do Rio Doce era responsável pela manutenção elétrica de motores dos equipamentos móveis, como caminhões, máquinas de terraplenagem e muitos outros.
Se precisasse de manutenção nas torres de comunicação, lá estava Zumário com sua equipe, nas dependências do Valeriodoce Esporte Clube na montagem e manutenção do serviço de alto-falante e instalações para funcionamento das Emissoras de Rádios que vinham transmitir os jogos do Dragão ou nas festas da comunidade, religiosas ou pagãs como o carnaval. Era presença constante, onde quer que fosse.
Na verdade esta abordagem das suas diversas atividades é somente para fazer um registro, pois nem uma centena de páginas seria suficiente para registrar sua passagem em vida nesta terra de Drummond. De grande sabedoria e paciência quando percebia ou vivenciava alguma situação que não lhe agradava, ante a possibilidade de um enfrentamento, saia a caminhar com as mãos às costas até esfriar a moringa e voltava para dar uma solução ao caso.
Zumário tinha verdadeira paixão pela sua família, capaz de sacrificar suas mais nobres aspirações para atender-lhes em tempo e a qualquer hora. Segundo os seus, “JAMAIS” ficou a desejar como irmão, pai, marido e avô e cidadão.
Como conselheiro e representante na Aposvale Regional de Itabira sempre se colocou à disposição para ajudar a implementar melhorias na Associação, fossem elas de aspecto material ou para garantir o respeito pela entidade e dignidade para seus associados. As diretorias que passaram pela entidade sempre sabiam poder contar com sua colaboração. Como responsável pela manutenção do patrimônio desta Regional de Itabira era visto diariamente conferindo as listas de bens arrolados com seus respectivos registros, sempre auxiliado pelo Vicente Totô, que veio a falecer dias antes do personagem deste texto.
Legítimo representante do humor baiano Zumário gostava de fazer piada até com as coisas mais comezinhas. Até parece que ele via uma pessoa e já ficava matutando uma blague qualquer. Os companheiros podiam ficar atentos que logo ele sairia com uma piada ou gozação qualquer. Nos momentos de descontração ele fazia piada até sobre algo que ele achava a respeito da sua própria pessoa e dizia:- se feiúra pagasse imposto eu tava lascado!
Quando indagado pelo seu sempre bom humor dizia que: - Tristeza não paga dívida nem reverte situação grave. Ao contrário, só pode piorar se você não tiver capacidade de abstrair das coisas ruins um toque de graça. Além do mais Deus não dá uma carga que não se pode carregar.
Zumário Ferreira, um companheiraço... Ficará para sempre em nossas vidas!
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Não havia movimento ou campanha em que ele não estivesse entre os primeiros da lista, como pensador ou executor.
O baiano Zumário como era carinhosamente chamado, nunca quis ficar na rabeira como ele gostava de enfatizar. Quando ainda na ativa na Cia. Vale do Rio Doce era responsável pela manutenção elétrica de motores dos equipamentos móveis, como caminhões, máquinas de terraplenagem e muitos outros.
Se precisasse de manutenção nas torres de comunicação, lá estava Zumário com sua equipe, nas dependências do Valeriodoce Esporte Clube na montagem e manutenção do serviço de alto-falante e instalações para funcionamento das Emissoras de Rádios que vinham transmitir os jogos do Dragão ou nas festas da comunidade, religiosas ou pagãs como o carnaval. Era presença constante, onde quer que fosse.
Na verdade esta abordagem das suas diversas atividades é somente para fazer um registro, pois nem uma centena de páginas seria suficiente para registrar sua passagem em vida nesta terra de Drummond. De grande sabedoria e paciência quando percebia ou vivenciava alguma situação que não lhe agradava, ante a possibilidade de um enfrentamento, saia a caminhar com as mãos às costas até esfriar a moringa e voltava para dar uma solução ao caso.
Zumário tinha verdadeira paixão pela sua família, capaz de sacrificar suas mais nobres aspirações para atender-lhes em tempo e a qualquer hora. Segundo os seus, “JAMAIS” ficou a desejar como irmão, pai, marido e avô e cidadão.
Como conselheiro e representante na Aposvale Regional de Itabira sempre se colocou à disposição para ajudar a implementar melhorias na Associação, fossem elas de aspecto material ou para garantir o respeito pela entidade e dignidade para seus associados. As diretorias que passaram pela entidade sempre sabiam poder contar com sua colaboração. Como responsável pela manutenção do patrimônio desta Regional de Itabira era visto diariamente conferindo as listas de bens arrolados com seus respectivos registros, sempre auxiliado pelo Vicente Totô, que veio a falecer dias antes do personagem deste texto.
Legítimo representante do humor baiano Zumário gostava de fazer piada até com as coisas mais comezinhas. Até parece que ele via uma pessoa e já ficava matutando uma blague qualquer. Os companheiros podiam ficar atentos que logo ele sairia com uma piada ou gozação qualquer. Nos momentos de descontração ele fazia piada até sobre algo que ele achava a respeito da sua própria pessoa e dizia:- se feiúra pagasse imposto eu tava lascado!
Quando indagado pelo seu sempre bom humor dizia que: - Tristeza não paga dívida nem reverte situação grave. Ao contrário, só pode piorar se você não tiver capacidade de abstrair das coisas ruins um toque de graça. Além do mais Deus não dá uma carga que não se pode carregar.
Zumário Ferreira, um companheiraço... Ficará para sempre em nossas vidas!