CRIANÇA O ANO TODO...

Gostaria que todos os pais cuidasse de seus próprios filhos,assim ninguém precisaria se preocupar com crianças abandonadas.

Hoje não tenho criança,meu filho é adolescente e se considera adulto como quase todos adolescentes. Levando em consideração que tem 1,75 cm e faltando dois dias para fazer treze anos,acho que ele tem esse direito,mas enquanto criança comemorei todos os dias sua infância.

Aqui deixo mais uma vez uma homenagem que fiz a ele e a saudade que sinto desse tempo,mesmo que para mim ele vai ser uma eterna criança.

Esse texto é uma mensagem de amor,agradecimento por tudo que fomos,somos e seremos felizes.

Sempre achei importante as lembranças,por isso decidi proporcionar ao meu único filho boas lembranças da infância.Principalmente em datas especiais.Isso é levado para toda vida.

No natal dizia que se papai noel viesse e não estivesse limpo e arrumado não deixava presentes.Via ele montar árvore,fazer mil perguntas e esperar a noite de natal.

Iamos para rua,ver fogos e nessa hora o papai noel vinha e deixava o presente escolhido.Não tinha preço o brilho daquele olhar feliz e inocente.

Na Páscoa arrumava uma cesta de vime com papel,parecia um ninho.Tinha que ser macio para o coelhinho não quebrar os ovos,Bem cedo levantava,deixava marcas no corredor,dizia que era patas do coelho.

Um vez a vizinha ganhou uma coelha branca,linda,parecia um monte de algodão.Ele olhava a patinha pra ver se tinha tinta,se era ela que deixou ovos.

Lógico que a fadinha do dente também nos visitava.Dentes bem cuidados e limpos era certeza de presente,Sempre que via um mole,já comprava algo,uma figurinha,livro,qualquer coisa.Deixava o dente embaixo do travesseiro e ela trocava por uma prenda.

Quando ele fez 6 anos,logo no começo do ano,chegou da escola e frontalmente me disse:-Mãe,minha colega disse que papai noel é o pai dela.Ela viu ele colocando presente na árvore...Enlouqueci,briguei,xinguei,disse que eu não acreditava...Sempre pensei que papai noel era branco,de barba e voz grossa,completamente diferente,enfim,ataquei para não ser atacada.

Logo depois ele explicou que eu não tinha entendido.Papai noel não existe...Sabe como é,quando somos pegos na mentira é melhor confessar.Eu confessei,me expliquei,ou tentei.

Como uma coisa puxa outra,logo ele veio e disse:-Se papai noel é vc,quem é o coelhinho?...Outra confissão,não a última naturalmente.A fadinha logo apareceu e perdida por um,perdida por todos,confessei,expliquei,justifiquei e acho que convenci...

Hoje ele é adolescente,sempre que lembramos,rimos e ele agradece e diz que adorava toda aquele brincadeira e com certeza vai repetir com os filhos.

Rafa

Obrigada por ser meu filho.

Obrigada por existir na minha vida.

Sua Bruxinha
Enviado por Sua Bruxinha em 12/10/2010
Reeditado em 12/10/2010
Código do texto: T2551878
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