As mãos do meu Filho
Colhem todos os sonhos de outrora
Do meu outrora, esvaido
Seu agora, hoje, lançado amanhã
São mãos de encantamento
Que me resgatam
E alicerçam-me no tempo ido
As mãos do meu filho
Desvendam qualquer segredo
Correm, soltam-se
Não conhecem nenhum medo
São as mãos do meu aconchego
Quando tudo mais me ignora
As mãos do meu filho
Lançam fecundas sementes
Plantam alegrias para o amanhã
E depois adormecem
Inocentemente
Ao meu Arthur imensamente amado,
no seu aniversário!
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