Você acredita em anjos?
Pois é, eles existem! Agora eu tenho certeza, e vou provar para você! Mas, eles não voam, não! É que eles ainda não aprenderam a voar.
Você vai me perguntar:
“Como? Não voam? Como é possível anjo não voar? Anjo que é anjo voa até invertido. Isto mesmo, invertido, ou melhor, de cabeça para baixo.
Bem! Aqui de onde estou neste exato momento, sentada em uma mesa de metal escrevendo esta crônica, um deles acaba de passar carregando uma bandeja de aço inoxidável repleta de copos de café descartáveis com pílulas coloridas no interior. Ah! Vou deixar claro para você leitor: estas nem passam perto das pílulas falantes de Monteiro Lobato, aquelas que a boneca espevitada da Emília engoliu muito bem engolida e no mesmo instante começou a falar.
No corredor pintado de branco eles seguem de um lado para o outro.
Neste instante um deles conversa com um velho professor. Várias perguntas são feitas. O homem um pesquisador incansável sobre a envolvente história da sua cidade está impaciente e muito irritado. Não passa muito bem. Responde as perguntas do jovem com grosseria. Cansaço físico e mental corrói o corpo e a alma do mestre.
Dedicados profissionais usam a sua humanidade para acalantar o corpo frágil de seus amigos-pacientes.
Carinho, atenção, ouvinte, contador de histórias..., também fazem parte junto com o conhecimento cientifico que o acompanha durante o seu dia de trabalho. Verdadeiro arauto da esperança mais conhecido como: “o melhor dos genéricos” eles e elas estendem a mão enrolada em um coração, onde a razão, também busca comprometida a emancipação humana e evolução das sociedades, através do seu trabalho.
Ao cuidar do corpo eles conseguem ver a dimensão total do “ser” e de toda a sua essência existencial. Sem dúvida, o seu trabalho; “Profissional da Saúde” é essencial para a cura da doença e vai além ao lidar, também, com a promoção da saúde.
Anjos; existem?! Tenho certeza, que na conotação terrena, existem sim! Eles estão espalhados pelos hospitais, maternidades, postos de saúde... Atores principais participam com dignidade, competência, humildade e responsabilidade dos processos do cuidado do ser humano.
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Agradecimento da Família Oliveira a todos que participaram e participam como “Anjos Cuidadores” do meu querido e amado pai: Celso de Oliveira. Obrigada! 07/10/2010