O CENTENÁRIO DE MINHA MÃE ZILA LANDIM

Quixeramobim, região mais central dos sertões cearenses, essa cidade nascida entre as matas verdejantes das margens de belo rio, numa planície onde, ao longe, se recortam as cumeadas altaneiras da serra de Santa Maria, e bem próximo à abertura do boqueirão, por onde as águas vazam, no seu extenso curso, em direção ao mar, essa cidade de clima saudável e de habitantes generosos, viu nascer minha saudosa mãe numa segunda-feira do dia 10 de outubro de 1910, dia em que a Igreja Católica celebra a festa de São Francisco de Bórgia, na residência de seus pais que ficava ao lado da Capela de Santana, e que foi posteriormente transformada em ponto comercial. Ano que marcou a visita a nosso mundo do maior e mais brilhante “rei dos cometas”, o Halley; e lá no céu estava aquele enorme cometa, com sua longa cauda, que varreria o nosso planeta. Para se ter uma idéia do espetáculo, basta dizer que sua cauda media o dobro da distância entre a Terra e o Sol. Ano do pontificado de São PIO X (Giusepp Melchiorre Sarto), que foi o 256o Papa da Igreja Católica Apostólica Romana e o 78o Papa que a Igreja incluiu no catálogo dos Santos e considerado o "Papa da Eucaristia", o "Papa da Bondade e da Doçura".

A fé de seus genitores, dias depois, levava à pia batismal da Igreja Matriz de Santo Antônio, o novo rebento de seu amor, que passaria a chamar-se – “Tereza Cândida Saraiva Leão Sobrinha” – nome que lhe foi dado em homenagem a uma irmã de seu pai (meu avô Leão), a minha tia-avó “Tereza Cândida Saraiva Leão”, conhecida em família por Madrinha Teté.

Teve por padrinhos no batismo, o Bacharel em Direito, Dr. Francisco de Assis Bezerra de Menezes (Dr. Bezerrinha), primo legitimo de meu avô Bougival, que era esposo de sua sobrinha Maria de Sousa Bezerra (D. Maroquinha), pais do saudoso Monsenhor Geminiano Bezerra (Padre Nini) e a tia paterna, Maria Auta Saraiva Furtado (Autinha), irmã de meu avô Bougival, que era casada com o Cel. Hermenegildo Furtado (Gildinho). No crisma foi sua madrinha Da. Ana do Nascimento Moraes (D. Nana Monteiro).

Era a oitava filha do casal José Bougival Saraiva Leão, ex-funcionário da antiga Rede de Viação Cearense (RFFSA) e ex-coletor estadual dos municípios de Quixeramobim e Canindé, e de Thereza Augusta, nome que depois ele a fez mudar para Thereza Christina Saraiva Leão, conhecida em família por Tetezinha, os quais souberam lhe imprimir sólida formação religiosa, que ela tão bem transmitiu a sua descendência.

Foram seus avós paternos, o Tenente Coronel Dr. Antônio Benício Saraiva Leão Castelo Branco, ex-vereador da Câmara Municipal de Quixeramobim-CE, ex-deputado provincial do Ceará e magistrado, e o 1º Juiz de Direito da Comarca de Baturité-CE, e de Maria Alexandrina Bezerra (de Menezes) Castelo Branco. E avós maternos, o Major da Guarda Nacional, José Galdino Saraiva Leão e de Felismina Auta Saraiva Leão (mãe Mimina).

Fez sua primeira Eucaristia numa sexta-feira, 15 de agosto de 1919, com nove anos de idade, em sua terra natal.

Minha querida mãe, carinhosamente chamada por “Zila” ou “Zilinha” pelos seus parentes mais íntimos, fez os primeiros estudos no lugar onde veio ao mundo com sua prima, Maria Auta Saraiva Pequeno, tratada por Cachopinha, ou tia “Pipi”, como nos informa o nosso estimado primo legítimo Fernando Câmara, em seu livro intitulado “ALGO DE MINHA FAMÍLIA – Lado Materno”. A firma Fernando que essa nossa parenta era reservada e muito religiosa, assistia diariamente à missa pela manhã e retornando novamente à igreja, à tarde, para rezar, assistir a alguma novena ou à benção do Santíssimo Sacramento. Minha doce mãe tinha uma excelente grafia, escrevia sempre corretamente; suas cartas atestam a nossa assertiva.

Infância, adolescência e juventude foram vividas na simplicidade, no espírito econômico e, sobretudo, no saber dividir, ao lado de seus queridos pais. Nesse percurso de tempo, residiu com seus pais nos municípios de Cedro (em 1917), Aurora, Lavras (da Mangabeira), Orós, Baturité e no povoado ou lugarejo de nome Melancia que não cheguei a descobrir a qual município fazia parte. Mamãe permaneceu em Quixeramobim até a idade de 21 anos, fase de sua vida em que veio a residir, por algum tempo, na casa de sua irmã, minha bondosa tia Thereza Heloísa Saraiva Leão Câmara, que fora casada com meu tio-afim Miguel Fenelon Câmara, de saudosa memória.

Ainda segundo Fernando Câmara, minha mãe em sua mocidade passada em Quixeramobim, foi cortejada pelo seu primo legítimo, Caubi de Assis Bezerra, filho de sua tia paterna, Maria Cristina Saraiva Bezerra, e também pelo ex-prefeito de Quixeramobim, Anísio Mendes Pereira, que faleceu solteirão, já bastante idoso.

Com a nomeação de seu pai, meu avô Bougival Leão, para exercer o cargo de Coletor Estadual em Canindé, em 20 de janeiro de 1931, minha mãe transferiu residência para essa cidade, berço de minha existência, deixando saudades de sua morada, humilde e pobre, mas povoada de amor e alegria; de seus familiares, de suas amigas e amigos, de seus folguedos em tempo de criança, da festa de Santo Antônio, o Padroeiro de seu torrão natal, que era revestida de grande animação e glória, de seu inesquecível Quixeramobim que foi um pedaço de sua alma. Relicário de suas recordações – as mais lembradas. Cibório sagrado de momentos indeléveis. Saudades armazenadas no sacrário imaculado de uma lágrima sentida.

Pouco tempo de sua chegada em Canindé, aos 23 anos de idade, passa por momentos de provações, que foi o falecimento prematuro de sua extremosa mãe, minha avó materna, Tetezinha, vítima de um brutal acidente de caminhão, quando retornava de Fortaleza para Canindé, a uma légua adiante de Campos Belos, quando o caminhão em que viajava virou ao procurar desviar-se de um buraco, fato esse registrado às 8h da manhã do dia 12 de maio de 1933. Nesse mesmo ano, minha mãe era abalada por mais um acontecimento triste, o falecimento de sua irmã Maria Consuelo Saraiva Leão, religiosa da Congregação Bom Pastor, ocorrido em 26 de outubro de 1933, com apenas trinta e três anos de idade.

Ali, em Canindé, conheceu meu saudoso pai – LUIZ EDILSON PINHEIRO LANDIM – natural de Campos Belos, hoje, distrito de Inhuporanga, do município de Caridade-CE, nascido a 11 de julho de 1907, filho de José Moreira Pinheiro Landim e Eduvirges de Lima Landim, que até então exercia o magistério no Colégio dos Frades Franciscanos, posteriormente, por interferência de meu avô, José Bougival, foi nomeado Escrivão da Coletoria Estadual de Canindé e, em 4 de maio de 1964, é designado para exercer a função de Coletor Estadual, vindo a se aposentar no ano de 1972, no cargo de Inspetor Fazendário I.

Também naquele lugar foi pedida em casamento, na quarta-feira de 17 de março de 1937, pelo meu pai, ao seu futuro sogro (meu avô materno), José Bougival Saraiva Leão, o Leão, como lhe chamavam em família, o qual muito se contentou, pois na condição de viúvo e com uma saúde bastante comprometida, ainda tinha sob a sua tutela essa única filha solteira e, desse modo, não queria deixá-la desamparada. E nessa cidade também do sertão central do Ceará, fez a sua segunda morada, casando no sábado 1º de maio de 1937, às 5h da manhã na Capela de Santo Antônio, fincada no Convento dos frades franciscanos, sendo oficializado o ato religioso por Frei Celestino Knob, OFM, um grande amigo de meu avô Leão.

Compareceram a essa cerimônia religiosa o Juiz de Direito, Dr. Manoel Sancho Campêlo, e sua consorte, Dona Tecla Cordeiro de Magalhães, acompanhados de suas filhas Antonieta Magalhães Campêlo Cruz e da religiosa Geraldina de Magalhães Campêlo (Irmã Germana), deixando de comparecer o meu avô Leão, em face de já se encontrar paraplégico, impossibilitando, assim, o seu deslocamento.

O Dr. Campêlo, como familiarmente conhecido, era casado em primeiras núpcias com Dona Amélia Castelo Branco Campêlo, falecida em 21 de janeiro de 1900, filha do Cel. João Pereira Castelo Branco e Dona Maria Oliveira Castelo Branco, residentes em Baturité-CE, sendo o Cel. João Pereira primo em segundo grau do meu avô materno Bouvigal Leão.

Na sexta-feira 4 de junho do mesmo ano, oficializava o seu casamento civil contraído perante o Juiz de Direito, Dr. Otávio Facundo Bezerra, conforme às fls. 87v a 89 do Livro Nº 7 do Registro de Casamento, lavrado pelo Bacharel Otávio Facundo Bezerra, Oficial do Registro Civil da Comarca de Canindé-CE, tendo como testemunhas os senhores Antônio Pires Barrocas e Manuel Róseo Landim, passando a minha mãe a assinar por Tereza Cândida Saraiva Landim.

Esse notável Magistrado, Dr. Otávio Facundo, que tive a grata satisfação de conhecê-lo durante a minha infância e parte de minha adolescência na cidade de Canindé-CE, meu torrão natal, era um Juiz cônscio de seus deveres e de conduta ilibada, merecendo sempre a confiança do povo de Canindé. Era casado com a poetisa e professora D. Esther Magalhães Facundo, que foi por muitos anos nossos vizinhos. Ele veio a falecer na década de 60, após um passamento muito doloroso.

Mamãe era uma pessoa simples, alegre e assim se conservou até quase o fim da vida.

Não ia a bailes ou festas; as suas saídas limitavam-se à Igreja e raríssimas vezes à casa de alguma amiga. Gostava, sim, de receber em seu lar, a presença amiga das pessoas que lhe eram estimadas, a exemplo de Lourdes Costa (lourdinha), Maria Vieira, Nilda Lopes Barbosa, Eunice Bastos de Oliveira, Maria Mercês Santos Gomes e Mariinha Santiago, que quase diariamente, no período da noite, sentavam na calçada para conversarem.

Mamãe tinha por Canindé como a sua segunda cidade natal, pois ali residiu trinta e seis anos, onde fez sua primeira residência na Rua Coronel João Pinto Damasceno, onde funcionou uma escola de propriedade de minha saudosa e eterna lembrada, Walderez Santiago de Oliveira, minha primeira professora, onde vieram a nascer os meus irmãos Bougival e Evandro, depois se mudou para a Praça da Basílica, residência onde morou seu Gilberto Martins, que fica à direita da antiga Prefeitura Municipal, onde nasceram os meus irmãos: Eneida Maria, Maria Helena, Carlos Edilson e Fernando Antônio. Por último, na mesma Praça da Basílica, ela veio a residir na casa de Nº 13 que pertencia ao Patrimônio da Paróquia de São Francisco das Chagas de Canindé, e posteriormente adquirida por meu pai. Na década de 1980, meu pai vendeu esse doce lar à Paróquia de São Francisco, onde hoje é uma extensão da Casa dos Milagres ou Ex-votos. Nesse lar, nasceram o autor destas linhas e minha irmã caçula, Maria Zeneida.

Durante seus 50 anos de casados, o casal teve os seguintes filhos: José Bougival, casado com Cléa Martins Landim; Luiz Evandro, falecido, casado com Anistela Barbosa Landim; Eneida Maria, solteira; Maria Helena, falecida em criança; Carlos Edilson, casado com Maria de Fátima Cavalcante Landim; Fernando Antônio, casado com Maria Consuelo Landim; Francisco Gilson, casado com Sandra Alice Vieira Landim e Maria Zeneida, solteira.

Na década de 70, quando iniciei as minhas pesquisas sobre os ascendentes de meu pai, descobri que minha mãe ainda era sua parenta, pois ambos tinham uma ascendência comum, descendem de Luciano Cardoso de Vargas, o famoso “Abraão do Jaguaribe”, tão decantado pelos Historiadores, João Brígido, em seu livro “Ceará, Homens e Factos”, e por Raimundo Girão na Revista do Instituto do Ceará, Tomos LXXXVI e LXXXVII, anos de 1972 e 1973, através de sua filha Rosa Maria Maciel casada com Manuel Pinheiro do Lago, tendo minha mãe o elo de ligação pelo lado dos Bezerra de Menezes de sua avó paterna Maria Alexandrina e meu pai através de seu 6º avô paterno, Manoel Pinheiro do Lago.

Corria o ano de 1967, quando uma de suas filhas foi acometida de um sério problema de saúde, cujo quadro clínico inspirava cuidados e requeria a presença diuturnamente de mamãe, o que fez com que nos mudássemos para a capital cearense. Chegando a Fortaleza, fomos morar na Av. Bezerra de Menezes, na residência de Nº 1378, que ficava ao lado da Churrascaria Avenida e bem próximo à Igreja de São Gerardo, onde moramos até o ano de 1971, quando nos mudamos para outra residência, na mesma avenida de Nº 1465, quase em frente à Indústria Cearense de Alimentação Inca Ltda., permanecendo até o ano de 1977. No ano de 1978, meus pais vão residir na Rua Justiniano de Serpa, residência de Nº 246 que ficava aos fundos do Convento Santo Antônio, no bairro de Otávio Bomfim, onde residiu até o ano de 1980. No início de 1981 meu pai adquiriu um imóvel na Rua Comendador Acioli Nº 70 – Altos - Centro, localizada aos fundos do Hospital da Polícia Militar do Ceará, onde minha mãe somente saiu de lá para a morada eterna, permanecendo, até hoje nesse lar, as suas duas filhas solteiras.

Na minha infância e mocidade, ao lado de minha mãe, eu vivi momentos indeléveis de saudosas recordações, formando, assim, um diadema de lembranças eternas.

Desde cedo, em nossa primeira infância, seu maior interesse era dar-nos a mais sólida formação religiosa. Lembro-me, quando criança, certa feita me leva na parte da tarde à Igreja de Nossa Senhora das Dores, e lá chegando, e após fazer a sua oração intima, me conduz até a imagem de Sant´Ana que estava exposta à direita do altar-mor e me dirigi pedindo que eu fosse um garoto estudioso igual àquela criancinha que aprendia a ler com sua mãe, que mais tarde vim saber que era a Virgem Maria. Esse seu gesto ficou pra sempre em minha memória.

Minha saudosa mãe, diariamente participava da Santa Missa e nela recebia a Santa Eucaristia, mesmo durante os últimos anos de sua vida, com seus passos cansados e sem equilíbrio. Foi Mamãe que nos ensinou as primeiras orações e antes de irmos dormir, havia a recitação do Santo Terço em Família, à noite, em torno de uma mesa da sala de jantar. Era de se ver todos ajoelhados, um tanto sonolentos, apoiados nos móveis ou em cadeiras, acompanhando as orações dirigidas por mamãe.Todas as primeiras sextas-feiras participava da procissão do Santíssimo Sacramento no adro da Basílica de São Francisco das Chagas de Canindé, que em algumas vezes eu acompanhava. Fazia questão de enfeitar as janelas com jarros e castiçais e na rua com flores naturais defronte a nossa casa, quando da passagem da procissão de Corpus Christi. Nunca se descuidou, na quinta-feira da Semana Santa, de oferecer o desjejum aos pedintes que passavam em nossa casa.

Nos festejos de São Francisco, período que ia de 24 de setembro a 4 de outubro, participava do novenário em louvor a São Francisco e acompanhava da janela de nossa casa, às vezes com seus olhos lacrimejando, a procissão do Painel de São Francisco que era conduzido pelos canindeenses e romeiros pelas principais ruas da cidade de Canindé, à luz das históricas lamparinas.

Eu contava a essa época com 12 anos e tão presente está na minha memória, principalmente quando me alegrava em ver familiares de meus pais nos visitarem nesse período, a exemplo do primo legítimo de minha mãe, Antônio Woodrow Benício Neto, que chegava em seu velho pau de arara (Caminhão coberto, com varas longitudinais na carroceria, às quais os passageiros se agarram, e usado principalmente no transporte de romeiros de Quixeramobim e Quixadá), que ficava estacionado no quintal de nossa casa, onde me aproveitava desse veículo para simular em dirigir, além das presenças de sacerdotes amigos de meus genitores que, quando não se hospedavam em casa, iam tomar o primeiro café da manhã, como os padres José Hunald Luz, (SJ); Gotardo Thomaz Lemos, Hugo Eduardo Furtado (SJ) e das religiosas, Irmã Maria Ferreira Lima e Consuelo de Lima Landim.

Também Mamãe se fazia presente sempre às terças-feiras ao altar de Santo Antônio que ficava localizado dentro da Basílica de São Francisco; eu mesmo quantas vezes a acompanhei. No mês de maio, quando se dava a procissão do andor de Nossa Senhora das Graças, em visita e pernoite a residências de diferentes bairros da cidade, ocasião em que acontecia os mais pitorescos leilões de prendas diversas, algumas vezes acompanhado de minha mãe.

Mamãe tinha especial zelo e carinho com a Primeira Eucaristia dos filhos. A nossa, de Zeneida e minha, como se nos comportar durante a cerimônia da 1ª comunhão. Preparava os santinhos para serem distribuídos como lembrança, providenciava o diploma da 1ª Eucaristia, enfeitava a casa, preparava o café festivo, convidava pessoas da família e os amigos.

A caridade também era uma de suas virtudes, procurava minorar os sofrimentos dos que batiam a nossa porta, atendendo-os de maneira humilde e discreta. Eu mesmo presenciei algumas vezes mamãe tirando às escondidas de meu pai a esmola para essas pessoas pedintes, com receio de que meu pai a reprovasse, que me reserva o direito de não mencioná-las, em respeito a sua memória.

Minha mãe contrapunha à disciplina espartana, mas não desprovida de afeto, que meu pai impunha aos filhos, quanto aos estudos e às responsabilidades de cada um, o carinho, a criar o equilíbrio. Reprimendas impostas por ele, em uma época em que tal prática mostrava-se comum, eram sempre atenuadas, mercê dessa santa intermediação.

Em casa, além de seus afazeres de mãe, cuidava com meu pai de um galinheiro doméstico, onde não faltavam aves para o abate e ovos matinais.

Cozinhava com destreza as variedades de receitas relacionadas ao bacalhau, ao frango, ao cuscuz de milho e de arroz, as sopas, as coalhadas, as canjicas e pamonhas, aos doces de abóbora, de batata, de leite e de ovos; seu creme de gelatina, seu incomparável arroz doce, entre tantas outras receitas mágicas.

Havia sempre a alegria contagiante não só do preparo de todas essas iguarias, mas também ao perceber a aprovação de todos.

Foi-se, minha dileta mãe, deste mundo.

Dedico-a, pois, estas palavras arrancadas não só do meu fraco poder intelectivo, mas sobretudo do âmago da alma, filtradas no íntimo do coração, constituindo, destarte, a imorredoura recordação de seu nome e de sua memória.

Se morrer é nascer para a vida, a morte levou-a para nova vida, que é o eterno evolver da natureza.

Quando a dor atinge o corpo e a alma, o homem fica, às vezes, inibido de expressar o seu pensamento e, se o faz, as palavras não encontram o colorido desejado, porque fogem às nuanças do pensamento e as idéias se ofuscam, tornando-se a mente uma verdadeira nebulosa.

Considerava-a, minha mãe, como uma das ROSAS de meu florido jardim, pelas quais vivo e por elas, como a provei tantas vezes, sou capaz dos mais ingentes sacrifícios.

Compreendo, minha afetuosa mãe. A vida é um combate em que se morre com as armas na mão. Você as depôs e partiu para o além, atendendo, talvez ao chamado Daquele que diz: “Dou-te a vida e torno a tomá-la”. Mister foi para que se cumpra o preceito divino e não se olvide a sentença eterna pelos séculos afora.

Com a sua partida para o seio do eterno, o canteiro do orfanado jardineiro ficou na terra, de certo modo, desfalcado, mas foi para o melhor, porque foi, com certeza, reflorir, no mundo etéreo, o canteiro magnífico daquele que é o Senhor da Criação.

Foi, porque partiu, ficou porque sua fisionomia, seu semblante permanece de modo indelével na mais doce das palavras de um idioma – SAUDADE – que, como bem disse o poeta – constitui a presença verdadeira dos verdadeiros ausentes.

Jamais sairá da minha memória, mãe querida, porque a força de sua presença obriga-me a toda hora contemplá-la demoradamente. O seu gesto, tão alegre e saudável, a sua presença tão risonha e radiante, o seu modo próprio de dizer as coisas, sem paixão e sem vaidade, com ternura e sem interesse pelas coisas terrenas e fortuitas. Olhava, com certeza, para o cimo, para o alto, visando às coisas do espírito elevado.

No dia da sua partida, senti que foi também com você uma parte de minha vida, ficando a outra parte para cuidar das outras ROSAS, que ainda são muitas e frágeis, apenas estão a exalar o aroma próprio que me consola e me alenta pela perda irreparável de sua partida dolorosa.

E hoje, minha saudosa mãe, quando eu volto a sua ex-morada e percorro aquele aposento vazio onde ninguém me espera mais, pergunto: terá existido mesmo, ou foi apenas um sonho? Quem sabe aplacarei ainda esta grande saudade que não me larga, encontrando, depois, aquela a quem tanto amei. É a minha esperança. Mas, se tudo não for, então a vida é somente viver; e morrer, que é tudo, não é nada.

No centenário de minha mãe, fica esse sentimento de saudade, sim, mas de plena felicidade por tudo o que ela foi para as gerações que tiveram o privilégio de conhecê-la. Que junto a Deus Pai, ao lado de seu esposo e de seus filhos, Maria Helena e Luiz Evandro, mamãe continue nos abençoando e protegendo.

Minha mãe veio a falecer no dia 12 de novembro de 1992, às 5:10 horas da manhã, vítima de uma broncopneumonia, e foi sepultada às 17:40 horas do mesmo dia, uma quinta-feira, na mesma sepultura de meu saudoso pai, no Jazigo 31, da Quadro 061, do Setor-E no Cemitério Parque da Paz, logo após a missa de corpo presente concelebrada pelos seus parentes, Pe. Hugo Eduardo Furtado (SJ), e Monsenhor Francisco Abelardo Ferreira Lima, já falecido e de saudosa memória, com a presença de grande número de membros da nossa família e amigos.

Sua Missa de sétimo dia foi concelebrada na Paróquia de São Benedito, pelos seus parentes e amigo, Pe. Hugo Eduardo Furtado (SJ), Monsenhor Francisco Pinheiro Landim e Pe. José Hunald Luz (SJ), esses dois últimos já falecidos e de saudosa memória.

Mãe, um dia chegará a grande alegria do reencontro, onde não haverá mais separação nem ausência.

Da união conjugal de minha mãe, Tereza Cândida Saraiva Landim (Zila Landim), com meu pai, Luiz Edilson Pinheiro Landim, nasceram 8 (oito) filhos, sendo 5 (cinco) homens e 3 (três) mulheres, dos quais dois já falecidos. Os ramos floraram e brotaram 12 netos e 17 bisnetos, num total de 37 descendentes consangüíneos que, no ano do centenário do seu nascimento, evocam a sua memória.

F1. José Bougival Saraiva Landim, nascido em Canindé-CE, à rua Cel. João Pinto Damasceno, na segunda-feira 21 de março de 1938, dia em que a Igreja Católica Apostólica Romana celebrava a memória de São Bento. Foi batizado na Basílica Menor de São Francisco das Chagas de Canindé, servindo de padrinhos os Tios maternos Miguel Fenelon Câmara e Thereza Heloísa Saraiva Leão Câmara. No crisma teve por padrinho o seu parente Monsenhor Geminiano Bezerra de Menezes (Pe. Nini). Aos 19 de março de 1947, na paróquia e Basílica do mesmo nome, realizou a sua Primeira Comunhão. Casado com Cléa Martins Landim, em solteira Lopes Martins, nascida em São Luís do Curu-CE, na terça-feira 18 de junho de 1936, filha de João Batista Martins e Firmiana Sales Martins.A cerimônia de seu casamento religioso se deu em 8 de dezembro de 1961, na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Carmo, em Fortaleza-CE. Pais de:

N1. Thereza Zilla Martins Landim, nascida em 9 de setembro de 1962, em Fortaleza - CE. Aos 8 de dezembro de 1971, na Igreja Matriz de São Gerardo, fez a sua Primeira Eucaristia, e, na paróquia e igreja do mesmo nome, em Fortaleza-CE, realizou, em 31 de dezembro de 1991, seu casamento religioso com Rogério da Costa Rodrigues, filho de Durval J. Rodrigues Filho e de Lílian da Costa Rodrigues, passando a assinar como, Thereza Zilla Martins Landim Rodrigues. Pais de:

BN9. Camilla Saraiva Martins Rodrigues, nascida em 16 de dezembro de 1995, em Fortaleza-CE. Solteira.

BN13. Rômulo Saraiva Martins Rodrigues, nascido em 25 de março de 1999, em Fortaleza-CE. Solteiro.

N2. Martha Vânia Martins Landim, nascida em 17 de julho de 1964, em Fortaleza - CE. Fez sua Primeira Comunhão no dia 8 de dezembro de 1971, na Igreja Matriz de São Gerardo, em Fortaleza-CE, e, aos 8 de dezembro de 1984, na paróquia e igreja do mesmo nome, casou-se em primeiras núpcias com Lenine Sousa Abreu (falecido), filho de Luiz Gonzaga Abreu e de Maria Socorro Abreu, passando a assinar como, Martha Vânia Martins Landim Abreu. Pais de:

BN1. Raíssa Martins Landim Abreu, nascida em 31 de dezembro de 1985, em Fortaleza-CE. Solteira.

BN2. Francisco Emmanuel Martins Landim Abreu, nascido em 7 de abril de 1987, em Fortaleza-CE. Solteiro.

Casou-se em segundas núpcias em 3 de setembro de 1998, na Igreja de Cristo Rei, em Fortaleza - CE, com Ricardo de Almeida Porto, filho de Amauri da Silva Porto e de Dona Joemi de Almeida Porto, passando a assinar como, Martha Vânia Martins Landim Porto. Pais de:

BN12. Pedro Arthur Martins Landim, nascido em 31 de dezembro de 1998, em Fortaleza-CE. Solteiro.

N8. José Bougival Martins Landim Filho, nascido em 26 de março de 1972, em Fortaleza - CE, casou-se em 14 de fevereiro de 1998 com Vladna Almeida Paulino Landim, em solteira, Almeida Paulino, filha de Lairton Paulino e de Vera Lúcia Bráz Almeida. Pais de:

BN11. Caio César Almeida Paulino Landim, nascido em 15 de julho de 1998, em Fortaleza-CE. Solteiro.

BN14. Vitória Almeida Paulino Landim, nascida em 8 de setembro de 1999, em Fortaleza-CE. Solteira.

F2. Luís Evandro Saraiva Landim, nascido em Canindé-CE, à rua Cel. João Pinto Damasceno, no sábado 29 de abril de 1939, dia em que a Igreja Católica Apostólica Romana celebrava a memória de São Pedro Mártir. Foi batizado na Basílica Menor de São Francisco das Chagas de Canindé, servindo de padrinhos de batismo, Dr. Manuel Antônio de Andrade Furtado e sua esposa Maria Dilara de Andrade Furtado. No crisma teve por padrinho o seu primo Pe. Aluísio Ferreira Lima. Aos 19 de março de 1947, na paróquia e Basílica do mesmo nome, realizou a sua Primeira Comunhão. Contraiu núpcias com Anistela Barbosa Landim, em solteira Barbosa Cruz, nascida em Pacoti-CE, na quarta-feira 5 de janeiro de 1938, filha de Aniceto Barbosa Cruz e Maria Stela Barbosa Cruz, de cujo consórcio não houve filhos, mas admitiu uma jovem como filha adotiva. A cerimônia de seu casamento religioso se deu em 7 de dezembro de 1963, na Igreja Matriz do Patrocínio, em Fortaleza-CE.Veio a falecer esse meu irmão, após um passamento muito doloroso, em 21 de junho de 2006, dia de São Luiz Gonzaga, em Fortaleza-CE, onde há anos residia. Pais de:

N7. Maria Lucimar Barbosa Landim, nascida em 27 de agosto de 1969, em Fortaleza-CE. Casou-se com Ted Silva da Cunha, passando a assinar como, Maria Lucimar Landim da Cunha. Pais de:

BN15. Thays Landim da Cunha, nascida em Fortaleza-CE. Solteira.

BN16. Laís Landim da Cunha, nascida em Fortaleza-CE. Solteira.

F3. Eneida Maria Saraiva Landim, nasceu em Canindé-CE, na Praça da Basílica, próximo ao antigo prédio da Prefeitura, às 12h25 da quarta-feira 13 de novembro de 1940, dia em que a Igreja Católica Apostólica Romana celebrava a memória de São Diogo. Foi batizada na Basílica Menor de São Francisco das Chagas de Canindé, e serviram de padrinhos, Ismael de Andrade Pordeus e sua esposa Augediva Maria Jucá Pordeus. No crisma teve por madrinha sua Tia paterna Maria Petronilla Landim Barbosa (Tia Sinhá). Aos 30 de agosto de 1948, na paróquia e Basílica do mesmo nome, realizou a sua Primeira Comunhão. Solteira.

F4. Maria Helena Saraiva Landim, nasceu em Canindé-CE, na Praça da Basílica, próximo ao antigo prédio da Prefeitura, às 10h45 da quarta-feira 23 de junho de 1943, dia em que a Igreja Católica Apostólica Romana celebrava a memória de São Félix. Foi batizada na Basílica Menor de São Francisco das Chagas de Canindé. Foram seus padrinhos, seus primos legítimos, Dr. João Batista Saraiva Leão e sua esposa Fausta Bezerra Saraiva Leão. Veio a falecer às 17 horas do dia 20 de novembro de 1943, com cinco meses de idade, em conseqüência de enterite. Foi sepultada no mausoléu de seu avô materno, em Canindé-CE.

F5. Carlos Edilson Saraiva Landim, nascido em Canindé-CE, na Praça da Basílica, próximo ao antigo prédio da Prefeitura, no domingo 14 de janeiro de 1945, dia em que a Igreja Católica Apostólica Romana celebrava a memória de São Hilário. Foi batizado na Basílica Menor de São Francisco das Chagas de Canindé, sendo seus padrinhos, José Otoni Magalhães e sua Tia paterna Maria Albertina Landim. No crisma teve por padrinho o Pe. José Teógenes Gondim. Fez sua primeira Eucaristia na Basílica Menor de São Francisco das Chagas, em 30 de agosto de 1953. Casado com Maria de Fátima Cavalcante Landim, em solteira Ribeiro Cavalcante, nascida em Crateús-CE, na terça-feira 15 de outubro de 1946, filha de Antônio Melo Cavalcante e de Izabel Ribeiro Cavalcante, de quem hove cinco filhos. A cerimônia de seu casamento religioso se deu em 10 de janeiro de 1965, na Capela do Convento de Santo Antônio, em Canindé-CE. Pais de:

N3. Silvana Carla Ribeiro Landim, nascida em 15 de novembro de 1965, em Crateús-CE. Casou-se aos 2 de maio de 1987, na Casa dos Milagres ou Casa dos Ex-Votos, prédio que fica ao lado da Basílica Menor de São Frandisco das Chagas, em Canindé-CE, com Linderval de Moura Sousa, passando assinar como, Silvana Carla Landim Sousa. Pais de:

BN3. Lincoln Marley Landim Sousa, nascido em 30 de agosto de 1987, em Canindé-CE. Solteiro.

BN10. Lucas Landim Sousa, nascido em 28 de fevereiro de 1998, em Canindé-CE. Solteiro.

N4. Charles Edílson Ribeiro Landim, nascido em 1º de outubro de 1966, em Crateús-CE. Casou-se em 23 de fevereiro de 1988, em Canindé-CE, com Maria José da Costa Landim. em solteira, Varela Costa, filha de João Varela Costa e Maria do Socorro Costa. Pais de:

BN4. Luan Carlos da Costa Landim, nascido em 14 de junho de 1989, em Canindé-CE. Solteiro.

BN8. Luanny da Costa Landim, nascida em 17 de outubro de 1995, em Fortaleza-CE. Solteira.

N5. Sillane Kátia Ribeiro Landim, nascida em 8 de maio de 1968, em Crateús-CE. Casou-se no religioso em 24 de dezembro de 1988, na Igreja de Nossa Senhora das Dores, em Canindé-CE, com José Welder Alves Nunes, passando a assinar como, Sillane Kátia Landim Nunes. Pais de:

BN5. Izadora Cândida Landim Nunes, nascida em 25 de dezembro de 1989, em Canindé-CE. Solteira.

BN6. Ingrid Camila Landim Nunes, nascida em 3 de julho de 1991, em Canindé-CE. Solteira.

BN7. Iusa Carolina Landim Nunes, nascida em 4 de dezembro de 1994, em Canindé-CE. Solteira.

N6. Clayton Antônio Cavalcante Landim, nascido em 5 de maio de 1969, em Crateús-CE, filho de Carlos Edílson Saraiva Landim e de Maria de Fátima Cavalcante Landim. Solteiro.

N11. Sirlianne Cavalcante Landim, nascida em 14 de julho de 1979, em Canindé-CE, casada com Francisco Walker Freitas Júnior, filho de Francisco Walker Freitas e de Maria Gerarda Theófilo Moreira. Sem descendência.

F6. Fernando Antônio Saraiva Landim, nascido em Canindé-CE, na Praça da Basílica, próximo ao antigo prédio da Prefeitura, no sábado 15 de junho de 1946, dia em que a Igreja Católica Apostólica Romana celebrava a memória de São Vitor. Foi batizado na Basílica Menor de São Francisco das Chagas de Canindé, sendo seus padrinhos os tios paternos Luiz Pinheiro Landim e Maria das Dores Pinheiro Landim (Tia Mariinha). No crisma teve por padrinho o Pe. Evaristo. Fez sua primeira Eucaristia na Basílica Menor de São Francisco das Chagas, em 30 de agosto de 1953. Em 11 de julho de 1978, perante o Juiz de Direito, Jáder Nogueira Santana, contraiu matrimônio com sua prima legítima Maria Consuelo Landim, nascida no domingo 23 de julho de 1950, em Pacoti-CE, filha do seu Tio paterno Adonias Pinheiro Landim e Maria Ivone de Lima Landim. Pais de:

N10. Fernanda Landim, nascida em 5 de fevereiro de 1979, em Fortaleza-CE. Solteira.

F7. Francisco Gilson Saraiva Landim, nascido em Canindé-CE, na Praça da Basílica nº 13, local onde hoje é a extensão da Casa dos Milagres ou Casa dos Ex-Votos, na quarta-feira 9 de julho de 1952, dia em que a Igreja Católica Apostólica Romana celebrava a memória de N. Sra. Rainha da Paz. Foi batizado na Basílica Menor de São Francisco das Chagas de Canindé, aos 16 de julho do mesmo ano, pelo Reverendíssimo Frei Libório,OFM, servindo de padrinhos os Tios maternos Aluísio Saraiva Leão e Leocádia Carvalho Saraiva Leão. No crisma teve por padrinho o primo legítimo Dom Miguel Fenelon Câmara Filho, Arcebispo Emérito de Teresina-PI. Aos quatro de setembro de 1960, na Santa Missa presidida por Frei Osvaldo Linn (OFM), na paróquia e Basílica do mesmo nome, realizou a sua primeira Eucaristia. Contraiu núpcias com Sandra Alice Vieira Landim, em solteira Sussuarana Vieira, filha legítima de Luiz Gonzaga de Girão Vieira e de Cleonice Sussuarana Vieira. A cerimônia de seu casamento religioso se deu em 15 de abril de 1977, tendo como celebrante o Monsenhor Francisco Abelardo Ferreira Lima, vigário da paróquia de São Gerardo de Majella, em Fortaleza-CE. Pais de:

N9. Márcio José Vieira Landim, nascido em 16 de março de 1978, no Hospital Cura D’ars, em Fortaleza-CE. Foi batizado na Igreja Matriz de São Gerardo, em Fortaleza-CE, aos 15 de abril de 1978, sendo padrinhos Guilherme Fernandes Bluhm e sua esposa Maria do Carmo Parente Bluhm. Aos 30 de outubro de 1988, na Santa Missa presidida pelo Padre João Mendes Lira, no Santuário de São Francisco de Assis, em Sobral-CE, fez a sua Primeira Eucaristia. Foi crismado no dia 24 de outubro de 1993, na Catedral (Sé) de Sobral-CE, pelo bispo diocesano Dom Walfrido Teixeira Vieira, tendo por padrinho o seu tio materno Raimundo Guilherme Sussuarana Vieira. Casou-se aos 28 de novembro de 2003, na Igreja do Rosário, em Sobral-CE, com Evilânia Albuquerque Landim, em solteira, Marques Albuquerque, filha de Francisco Valdir Albuquerque e de Francisca das Chagas Marques Albuquerque, tendo como celebrante o frade capuchinho Frei José Maria Castelo Branco de Lima. Pais de:

BN17. Maria Eduarda Albuquerque Landim, nascida em 11 de julho de 2005, na maternidade do Hospital da UNIMED, em Sobral-CE. Foi batizada no Santuário da Mãe Rainha, da paróquia da Ressurreição, em Sobral-CE, em 7 de agosto de 2005, sendo padrinhos sua tia paterna Aline Vieira Landim e seu tio materno Evilázio Marques Albuquerque.

BN18. Maria Isabelly Albuquerque Landim, nascida em 19 de setembro de 2008, na maternidade do Hospital da UNIMED, em Sobral-CE. Foi batizada na Igreja da Ressurreição, em Sobral-CE, em 23 de novembro de 2008, sendo seus padrinhos seus tios maternos, Maria de Livramento Marques Albuquerque e Paulo Sérgio de Mesquita Frota.

N12. Aline Vieira Landim, nascida em 20 de agosto de 1979, no Hospital Cura D’ars, em Fortaleza-CE. Foi batizada na Igreja Matriz de São Gerardo, em Fortaleza-CE, aos 7 de outubro de 1979, sendo padrinhos Elino Alves de Moraes e de sua esposa Ademísia Vieira de Moraes. Aos 29 de outubro de 1989, na Santa Missa presidida pelo Padre João Mendes Lira, na quadra do Colégio Sant’Ana, em Sobral-CE, fez a sua Primeira Eucaristia. Foi crismada no dia 24 de outubro de 1993, na Catedral (Sé) de Sobral-CE, pelo bispo diocesano Dom Walfrido Teixeira Vieira, tendo por madrinha a sua tia materna Silvia Adriane Sussuarana Vieira. Solteira.

F8. Maria Zeneida Saraiva Landim, nascida em Canindé-CE, na Praça da Basílica nº 13, local onde hoje é a extensão da Casa dos Milagres ou Casa dos Ex-Votos, na sexta-feira 25 de setembro de 1953, dia em que a Igreja Católica Apostólica Romana celebrava a memória de São Firmino. Foi batizada na Basílica Menor de São Francisco das Chagas de Canindé, aos 30 de setembro do mesmo ano, pelo Reverendíssimo Frei Diogo Hauptmann,OFM, servindo de padrinhos os Tios maternos João Antônio Saraiva Leão e Maria Amélia Costa Saraiva Leão. No crisma teve por madrinha a prima Haisse Benício Neto. Aos quatro de setembro de 1960, na Santa Missa presidida por Frei Osvaldo Linn (OFM), na paróquia e Basílica do mesmo nome, realizou a sua primeira Eucaristia. Solteira.

Gilson Landim
Enviado por Gilson Landim em 30/09/2010
Reeditado em 08/10/2010
Código do texto: T2530530