Homenagem a um amor platônico
Um ano se passou.
Lembra-se do meu rosto?
Provavelmente não...
Sequer deves lembrar meu nome hoje.
Mas eu... Eu sim... Eu lembro do teu rosto.
Quisera eu não lembrar... Mas lembro.
Lembro também do teu sorriso:
Inocente e cativante,
Como um pequeno feixe de luz
Que invadia minha escuridão.
Lembro Também de sua voz calma e suave,
Que se alternava entre meus ouvidos
De forma a me convidar a fechar os olhos
E imaginar um lugar sereno e vazio
No qual apenas havia espaço para nós dois.
Que pena... Não me dei a oportunidade.
Logo, não pude lhe dizer isso.
Mas é fato que lhe amei.
Talvez mais do que isso...
Talvez amar-te-ei por toda a vida.
Hoje?
Hoje só espero que esteja bem...