Homenagem a um amor platônico

Um ano se passou.

Lembra-se do meu rosto?

Provavelmente não...

Sequer deves lembrar meu nome hoje.

Mas eu... Eu sim... Eu lembro do teu rosto.

Quisera eu não lembrar... Mas lembro.

Lembro também do teu sorriso:

Inocente e cativante,

Como um pequeno feixe de luz

Que invadia minha escuridão.

Lembro Também de sua voz calma e suave,

Que se alternava entre meus ouvidos

De forma a me convidar a fechar os olhos

E imaginar um lugar sereno e vazio

No qual apenas havia espaço para nós dois.

Que pena... Não me dei a oportunidade.

Logo, não pude lhe dizer isso.

Mas é fato que lhe amei.

Talvez mais do que isso...

Talvez amar-te-ei por toda a vida.

Hoje?

Hoje só espero que esteja bem...

Pedro Alencar
Enviado por Pedro Alencar em 28/09/2010
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