Minha caneta e eu

Eu e minha caneta, inseparável companheira

de letras escorregadias, pedindo para pousar.

Correndo diante de mim, aflitas

sem rumo, sem prumo, para um ponto

Um termo, um porém... letras apenas,

pequenas, que de tão breves, desaparecem

Insólitas, fugitivas

e então, as disponho, uma a uma

Num texto, sem nexo, pra ti, ora sem sentido,

mas para mim tão verdadeiras...

A este alguém, somente devaneios, a voar

Querido, um sorriso, homenagear.

Pra ti, letras, sempre elas

Procurando, compartilhando dividindo.

Pra ti, um alguém

O PAR.

bete online
Enviado por bete online em 22/09/2010
Reeditado em 28/12/2013
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