Minha caneta e eu
Eu e minha caneta, inseparável companheira
de letras escorregadias, pedindo para pousar.
Correndo diante de mim, aflitas
sem rumo, sem prumo, para um ponto
Um termo, um porém... letras apenas,
pequenas, que de tão breves, desaparecem
Insólitas, fugitivas
e então, as disponho, uma a uma
Num texto, sem nexo, pra ti, ora sem sentido,
mas para mim tão verdadeiras...
A este alguém, somente devaneios, a voar
Querido, um sorriso, homenagear.
Pra ti, letras, sempre elas
Procurando, compartilhando dividindo.
Pra ti, um alguém
O PAR.