Uma perfeita ho-mènage-arte, fadinha, não-minha, nãodeminhautoria, mas ah, como eu adorar-ia se fosse...

Pura arte

Como sempre tudo belo como o amarelo

Por todo canto um encanto

Vejo as telas embasbacado e envergonhado

Em cada belo corpo retratado sinto-me maravilhado

Reúno palavras de vez em quando

Não produzo como poeta que não sou

Mas ela as coloca como se dela fizessem parte

É pura arte

A música que escolhe e toca

O toque divino nas palavras que não mais lembro

A vida dura e simples que passa e segue

E, por vezes, um presente me aparece

Neste frio no qual sofro tanto

Ela, esta Fada do Mar Suave, me aparece de vez em quando

Rouba-me do meu eterno sofrimento

Ilumina minha alma cheia de tormento

Passo a acreditar no céu mais azul

Na felicidade latente

No meu amor sempre ausente

E na primavera em pleno inverno potente

O mundo é suave. Ela também

Fico um bom tempo assim... em pura arte...

Tal como a música e as telas que ela coloca

As quais me lembram do ser humano que sou.

Lúcio Alves de Barros

Publicado no Recanto das Letras em 24/06/2010

Código do texto: T2338881

Oliver Joey
Enviado por Oliver Joey em 10/09/2010
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