Amanda
Amanda.
(aquela que nasceu para ser amada)
(*) Texto de Aparecido Raimundo de Souza.
Quando ela chegou uma música divina escapou pela calçada. Acalmaram-se rostos na alegria do seu nascimento. Alma de nuvem, o sol se fez mais bonito transpassando os dias que iluminariam seus dias vindouros.
Por isto, a estrada de Amanda é longa, comprida e calma, como o infinito. E o infinito parece uma luz se acendendo junto a um punhado de estrelas brilhando na imensidão que paira diante de seus olhinhos cor da esperança.
Amanda é um pássaro de cristal, modelado por mãos hábeis – uma menina que veio ao mundo, com o dom de trazer a alegria do Altíssimo em nome de Marlucia e Aparecido.
E, como a vida e o amor, que inspirou os dois, assim é a presença dela: pujante e real como fios paralelos de eternidade, tecendo janelas de instantes imorredouros dentro da magia da sua própria existência.
Amanhã ela brincará na areia... Depois, e muito depois, como a vida, alçará, num vôo necessário, em busca dos seus sonhos. Ela é, na verdade, a morada do bem-te-vi voando no fio da alegria. Da alegria que recolhe, na sua jornada, a esperança que fortalecerá eternamente, num breve e cálido momento, a pérola nacarada de um novo porvir cheio de paz e harmonia.
(*) Aparecido Raimundo de Souza, 57 anos, é jornalista