Ezeiza
Ezeiza
Sobre asas de aço voei
Aonde somente com olhos fechados se chega.
Queria paz, descobri que a paz é encontrar um sorriso tranqüilo e uma verdade pura de se contar.
Chegando lá, fui rebatido pelo instinto, e com os olhos vivos observei a coragem dos jovens.
A paz morre dentro do homem e fica a esperança de se abraçar por abraçar.
Prédios históricos afastam as historias de ontem com as de hoje, refugiando o homem ao querer.
Em um cruzamento singelo contrastava o asfalto cinzento meio azulado com o grafite no muro.
Ao fundo, um musico lúdico disputava espaço com os sons dos carros que expeliam fumaça.
E eu em apego, desapegando chorando por dentro, ao mesmo contagiado por tudo, ia vivendo aos poucos e aos poucos ia morrendo.
Deu à hora de vir embora.