IRACEMA


(Dedicado a mãe, amor verdadeiro)

Para aquela que fez papel de pai,
mãe, amiga. Para essa mulher,
que nunca entendeu ao certo, o
que a filha tanto escrevia. Mas
mesmo assim consentia...

Para a mulher que se surpreendeu,
ao ouvir me borbulhar poesias.
Feliz fiquei eu, em ter confessado
o segredo que a tanto me consumia!

Deus preferiu que meu pai,
Ouvisse-me lá de cima.
Deixou-me você como ouvinte,
de minhas tantas poesias.

Presenteou-me com a mãe,
os irmãos, a família,a fantasia.
Tudo junto com suas mãos,
que sempre me acariciam...

Hoje que somos duas mães,
confidenciamos nosso segredo
nós tivemos como espelho
a nossa grande mãe Maria.


Railda
Enviado por Railda em 29/08/2010
Reeditado em 09/01/2015
Código do texto: T2466641
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