Em minha memória...
Minha presunção: Serei um homem sem epitáfio.
E o que sobrar do meu corpo, entrega-o ao fogo e lança as cinzas, ao vento, para contribuir com o crescimento das flores.
Ou jogue na base de uma árvore...
Daquelas as margens de uma rodovia
Ou mesmo num jardim público
Talvez num parque ecológico...
Quando da chegada da primavera, essas árvores ficam coloridas.
E no dia de finados seria uma festa, por que,
O dinheiro que fosse gastar com coroa de flores, ou com manutenção de sepultura...
Entregue ao primeiro pobre que encontrar pela frente.
Fazer isso em minha memória e, sendo assim,
O pobre vai ficar agradecido...
E eu feliz...