JACOBINA, MEU DESTINO, MINHA SINA!...
Amo tanto Jacobina pelas serras,
Quanto às minas nu’a natureza mor...
Sua arquitetura-mista, é uma tela
Na conquista verdadeira, mais-quê-bela!
No amor, de todo o amor do amor-maior!...
Seus rios, a se lhe rasgarem o ventre
Parem vidas, fazem a diferença, sempre...
Deixando que o visitante entre
E lhe penetre nas entranhas do esplendor!
Obra prima, a melhor dentre os Artistas,
Um verdadeiro tema e um convite ao ecologista,
Nas cascatas escondidas entre as matas
Surgem paisagens tão concretas e abstratas...
Que abstraem do planeta o que é pior
Cachoeiras são cortados-rios, quedados...
Todos dados aos nossos olhos admirar
Na beleza da soberba da grandeza!...
Se algum dia eu me perder de Jacobina
Prefiro uma cadeia a ser presa...
que morrer de uma saudade como sina!
Parece até que Deus lhe deu
Todo esse prêmio, eu diria,
Concedendo um Coliseu todinho seu
E um Atheneu em monumento à Bahia!