D'alma a D'alma...
Sinto o calor de teu verso,
Teu dedo em minha pele,
Lendo-a meio disperso,
Perdendo-me em meu cerne...
E é tamanho e profundo,
Esse vigor que me agrava... Que sempre o desejo...
Encontro-me em tuas palavras,
E sonho com elas a vagar,
Entre meus despenhadeiros distantes,
Vivo contigo sempre,
Uma eterna Poesia isenta de fim...
A Florbela D’alma da Conceição Espanca